||| Casos as pessoas se tenham esquecido
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Houve uma altura em que, por sorte, o paparazzo estava lá para caçar o primeiro-ministro às compras como qualquer cidadão com dinheiro para fazer compras ou em que, por azar, Pedro Passos Coelho era apanhado pela lente do repórter no dia em que habitualmente ia às compras com o ordenado de primeiro-ministro. Foi no tempo em que a mentira ainda era curta, mais curta que a perna curta do rifão ou que o coxo que se deixa apanhar, do rifão também.
Agora há que jogar forte, ler: "baixar o nível", até abaixo de cão. Vale tudo.
Indiano que é indiano, indiano que se preze, serve para testar medicamentos, não para ser curado por eles:
[Imagem]
O Governo encomendou um estudo sobre o tempo médio de espera para efectuar uma cirurgia pelos doentes com cancro. O estudo deu 7 meses. A seguir apareceu no telejornal uma sub-sub-Secretária de Estado com nome vagamente italiano a dizer que o estudo está errado e que os dados correctos são os que o Governo tem em seu poder desde Março. Depois apareceu um médico de fato e gravata (presumo que estivesse de folga), com ar soturno e cheio de rugas na testa que disse: “O estudo está errado porque inadvertidamente foram nele colocados 12 (leram bem: doze!) doentes que lá não deviam estar”.
Se o estudo que estava em poder do Governo desde Março é que era o correcto, porque é que o Governo encomendou outro estudo?
Como é que 12 (d-o-z-e) pessoas alteram uma média, num estudo feito com base em cinco mil?
Qual foi a parte que eu não percebi?
Adenda: Quem é que dá emprego a jornalistas destes?