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Dizem que ninguém beneficiou com a paragem do campeonato. Nada mais falso. Beneficiámos todos. Três meses sem aquela conversa de merda dos treinadores e jogadores nas televisões, às vezes a interromper noticiários ou programas de serviço público, e que dá pelo nome de "antevisão da jornada"; três meses sem aqueles programas de trogloditas acéfalos para acéfalos trogloditas, vulgo comentário desportivo e análise da jornada, tudo aos berros e no insulto por causa do fora-de-jogo por um pintelhésimo de segundo e as linhas curvas ou rectas do VAR, consoante os estádios.
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* Catechumbe era o nome da bola em cautchu com o que os putos jogavam descalços nas ruas do Bairro Santos Nicolau em Setúbal, cada um a vestir a pele de um cabeçudo dos bonecos da bola, onde era possível ganhar a tal da bola em catechumbe. Chutar catechumbe descalço não era fácil.
Terminaram os campeonatos de andebol, basquete, vólei, hóquei e futsal. O rally de Portugal não se realiza. O pontapé na bola vai continuar a partir do sítio onde tinha ficado parado. A seguir o The New York Times vai fazer uma correcção ao artigo e pedir desculpas aos leitores porque afinal não é o Benfica, o futebol em Portugal é que é um Estado dentro do Estado com o[s] Governo[s] refém[éns].
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Adenda: Parece que tradicional cumprimento entre capitães de equipa e equipa de arbitragem antes do jogo não vai ser permitido por causa das boas regras de higiene preventiva e do distanciamento social. E as tradicionais molhadas nos livres e nos cantos e a carga de ombro e entrada de carrinho e o beber da mesma garrafa e despejar a água que sobra cabeça abaixo nas interrupções do jogo também? Alguém ainda leva a sério a palhaçada em que se transformou o futebol português
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