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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O Estado da daNação, Capítulo II

por josé simões, em 06.01.20

 

Raymond Hains.JPG

 

 

Um grupo de guineenses é suspeito de ter morto um português à facada em Lisboa e um grupo de portugueses é suspeito de ter morto um cabo-verdiano à paulada em Bragança. Um é objecto de comunicados de partidos políticos a preto-e-branco e de organizações de combate ao racismo e de manifs várias convocadas e várias cidades do país. O resto do pagode vai trabalhar de manhã para chegar à noite a casa e espera que a justiça seja feita, funcione, e que a ida e o regresso do trabalho continue a ser um trajecto seguro.

 

[Imagem de Raymond Hains]

 

O Estado da daNação, Capítulo I

 

 

 

 

||| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 22.06.14

 

 

 

«O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu hoje que a posição de diálogo que tem assumido é mais bem-sucedida do que a luta na rua […]

 

[…] frisou que a central sindical que dirige "sempre fez da negociação, do diálogo social e da concertação uma forma de estar e de lutar".

 

Carlos Silva insistiu que a forma que a UGT tem "promovido para resolver o problema das pessoas tem mais sucesso e tem-se provado".»

 

Numa coisa o líder da UGT, Carlos Silva, tem razão: cedências atrás de cedências traduzidas em diminuições do salário real e do tempo de descanso, aumentos das mais-valias para os patrões e accionistas sem retorno para a economia real, perdas de direitos e garantias dos trabalhadores sempre em favor da rigidez patronal, é um sucesso… para os patrões.

 

Até à data o papel da UGT tem sido o de passar uma imagem de credibilidade e seriedade a decisões tomadas em sede de concertação social e de onde saem como se de negociações se tratassem, evitando com isso às organizações patronais a 'maçadoria' de negociarem entre si e entre si e o Governo.

 

[Imagem]