Espionagem com aval (III)
por josé simões, em 30.12.07
De Gabriel Silva do blogue Blasfémias, recebi na caixa de comentários do post “Espionagem com aval (II)” o seguinte comentário:
“Disparate.
Quem pode ficar contente com a intromissão do estado nos negócios privados são todos os socialistas/sociais-democratas. Não é isso que defendem?
Mas de tão envergonhados que são na defesa do intervencionismo, nem sequer isso fazem, coitados.”
Quem pode ficar contente com a intromissão do estado nos negócios privados são todos os socialistas/sociais-democratas. Não é isso que defendem?
Mas de tão envergonhados que são na defesa do intervencionismo, nem sequer isso fazem, coitados.”
Caro Gabriel, disparate é não ver o óbvio. E o óbvio aqui é o Estado dar de mão beijada ao maior banco privado nacional informação classificada e confidencial sobre os meandros do seu concorrente directo, a Caixa. A haver, a presumível intervenção do Estado no mercado foi em favor do sector privado – um “empurrão” –, em flagrante prejuízo do banco do Estado, por mera coincidência aquele com quem o BCP disputa ombro-a-ombro o espaço vital….
Mas há por aí mais gente a disparatar. Este senhor obviamente só pode ser um mau administrador – do ponto de vista privado, claro. No fundo, no fundo, está a defender os interesses da Caixa ao dar-se ao luxo de desprezar a informação estratégica na bagagem de Santos Ferreira…