|| Encontro de blogues
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Nunca deix(o)am de me surpreender. O primeiro a chegar foi o Activista lá do seu Sofá e logo tratei de agradecer e dar seguimento à coisa. E depois chega o Filipe, e depois a Sofia, e depois a Cristina, e depois o Zé Teófilo… sinceramente: eu fico todo atrofiado. E não estou a fazer teatro. É uma sensação estranha… ser lido por tanta gente, gente que não conheço, que nunca vi nem mais gordos nem mais magros, e gente que parece gostar de ler o que escrevo.Uma sensação estranha porque, quando um dia me der na real gana e contar a história deste blog, vão descobrir que isto tudo começou como uma brincadeira tira-teimas numa noite de copos. E agora recebe prémios!
Obrigado pela vossa presença e pela vossa pachorra, e este prémio vai inteirinho para vocês. Todos sem excepção: bloggers e leitores.
No dia da triste notícia escrevinhei umas palavras no Twitter, mas 140 caracteres é curto. É curto demais. O resto roubo ao Teófilo que de certeza não se vai importar.
«Quando abraçava o acordeão, um largo sorriso inundava-lhe a face.
A dança começava. Parecia um casal dando brilho a uma pista imaginária. Ele e o instrumento posicionados no estrado dessa dança - uma simples cadeira. Pareciam amantes apaixonados, ele e o acordeão. Enrolavam-se um no outro com denotado prazer. E nós assistíamos em silêncio. Às vezes cantarolava. Cantigas francesas, sobretudo. E o baile só parava quando o corpo cedia. Eram horas nisto. Agora calaram-se: ele e o acordeão. E a cadeira está vazia, testemunhando a tristeza que o fim comunica. Morreu de desgosto. Maria Emília, a sua mulher de uma vida, morreu há poucas semanas. Ele não aguentou esta provação. Era assim, o Dimas. Gostava de gostar. E nós gostávamos muito dele.»
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O meu vizinho ficou escandalizado com a possibilidade do ex-KGB que governa as Rússias ser um dos nomeados ao Prémio Nobel da Paz.
Teófilo, uma coisa tenho de te dizer: não te imaginava tão susceptível!
Depois desta nomeação, e de mais esta (duas vezes!), o Vladimir até parece o Mickey Mouse, convidado para o programa da Lucy-ex-Floribela aos domingos de manhã na SIC.
Que me desculpem estar a meter a foice nas searasalheias, mas, até estes me mandam trabalhar! E com um sorriso na cara… Só falta dizer que liberta! Arre que é demais!
Faz-me lembrar um fado manhoso, cujo intérprete não me vem à memória; grande sucesso nos anos 70:
“Trabalhar com Fé,
É um dever sagrado,
Quem trabalha é,
Um homem honrado!”
Continuo a preferir a versão setubalense:
“Quem trabalha é,
toda a vida um desgraçado!”
(Amém! Digo eu)
E eles pimba; por José Teófilo Duarte no Blogoperatório
O Avante não defende os ditadores birmaneses, mas; no O Jumento
Poluições; por João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos
Ordem Espontânea; por Miguel Madeira no Vento Sueste
(Foto de Bruno Roels)