Vamos para a naite*
O problema com os pantomineiros empresários do sector da diversão nocturna, salvo raríssimas excepções de dj's profissionais em espaços como, por exemplo, o Lux, é 90%, ou mais, da mão-de-obra ser toda part time ou trabalho temporário, desde o porteiro ao barman/ barwoman, passando pelo bengaleiro ou por quem anda a recolher copos até quem faz a limpeza do espaço e, nessa percentagem, a imensa maioria ser paga por baixo da mesa, nem recibo verde passa. Em espaços onde se bebe uma cerveja ao preço de uma grade ou um gin, whisky, or ever ao preço de uma garrafa e onde ninguém pede factura com número de contribuinte. Resta assim o tadinho do pantomineiro empresário e a coitada da família. Mas a família, como é sabido, não se escolhe.
[O cartaz é meu e a naite* [night], no defunto ADN de Setúbal, também foi minha]