"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Mas em todos os aspectos e em todas áreas da vida dos portugueses, para o caso. De um burro carregado de livros ser um doutor, passando pelo "foge cão" do tratamento por doutor a todo e qualquer burro, até a todo o doutor, senhor ou não, carregado de gravatas e a debitar o que a opinião privada gosta de ouvir, brincar impunemente com o dinheiro dos outros, dos que não são doutores nem têm para onde fugir, nem sequer supervisão prudencial ou interesseira ou comprometida que zele pelos seus interesses.
A Fundação Social Democrata da Madeira, que escapou a sanha persecutória do governo da direita radical a fritar toucinho, que é como quem diz a derreter as gorduras do Estado, que é como quem diz a exterminar as fundações, o alfa e o ómega da despesismo socialista do Estado, uma fundação boa, portanto, deve, portanto, 6 milhões e meio de euros ao Banif, que Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque esconderam atrás de Carlos Costa, o apêndice que o governo da direita radical tem no Banco de Portugal, para não inviabilizar a saída limpa que só não o foi por culpa do Costa - o Banif escondido, mais os prejuízos da fundação Mário Soares, que recebeu contribuições do Sócras, por interposta pessoa o patrão, de quem o Costa foi ministro e até foi visitar à prisão quando esteve preso.
Razão tem Miguel Albuquerque, liberal e reformista do Estado e social-democrata [sempre!] da Madeira, escudeiro de Pedro Passos Coelho, que não são amigos de Alberto João Jardim que se foi sentar ao lado de Paulo Rangel naquele congresso dos "3 cães a um osso", quando diz que "em Portugal só quem vai preso é a arraia miúda".
Uma doutora [de Pretória, meu Deus!] em cima do pedestal de Peter onde se colocou. Ou, como diz o povo analfabeto em gerações de saber adquirido de chapadas na cara, murros no estômago e sofrimento no coiro, "presunção e água benta cada qual toma a que quer", "um burro carregado de livros é um doutor", "nas costas dos outros vês as tuas".
"Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento". Anna Eleanor Roosevelt.
Se o militante do Partido Socialista Vítor Constâncio fosse inteligente percebia que está a ser usado como granada de fumo para esconder Maria Luís Albuquerque, Passos Coelho, Paulo Portas e cinco anos de maioria PSD/ CDS, enquanto as tropas adversárias, numa manobra de diversão e de intoxicação da opinião pública, atacam o Governo do PS suportado pela esquerda no Parlamento. Mas isso era se o militante do Partido Socialista Vítor Constâncio fosse inteligente.
Chegou agora [do estrangeiro/ de Marte]. Anda cá por ver andar os outros. É tontinho. Quer fazer dos outros parvos. Não lê as notícias. Fala porque tem de dizer alguma coisa. O PSD chuta com o pé que tem mais à mão. Não tem respeito pelos eleitores. Caiu ali de pára-quedas [para preencher quotas/ porque a mãe o mandou ao pão]. É o que se pode arranjar.
«a solução permitiria "recuperar totalmente a ajuda concedida pelo Estado ou pelo menos remunerá-la adequadamente", numa referência aos 825 milhões de euros que o Tesouro tinha injectado no Banif»