"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O homem, doutor homem, que recebia por mês o dobro do que recebia o presidente da FED 'amaricana' para não ver o BES nem Ricardo Salgado, que afinal de contas era o DDT, nem o Banif [Tribunal de Contas arrasa papel de Carlos Costa no BES e Banif], que não teve a hombridade de colocar o lugar à disposição após as eleições de onde saiu a "Geringonça" tendo consciência plena que era persona non grata ao novo poder político, deu por António Costa andar de conluio com Isabel de Angola e, na altura, só não abriu a boca para denunciar as pressões que sofreu do primeiro-ministo geringonço porque até ele chegar ao cargo nunca nenhum governador do Banco de Portugal tinha sido alvo de tamanha infâmia por parte do poder político. Ainda vai dizer que foi por isto que não apresentou a demissão, para dar por estas matrafisgas.
Adenda: Marques Mendes, que na apresentação do livro gritou pela intervenção da polícia, também desconhecia o relatório do Tribunal de Contas.
Mas em todos os aspectos e em todas áreas da vida dos portugueses, para o caso. De um burro carregado de livros ser um doutor, passando pelo "foge cão" do tratamento por doutor a todo e qualquer burro, até a todo o doutor, senhor ou não, carregado de gravatas e a debitar o que a opinião privada gosta de ouvir, brincar impunemente com o dinheiro dos outros, dos que não são doutores nem têm para onde fugir, nem sequer supervisão prudencial ou interesseira ou comprometida que zele pelos seus interesses.
A Fundação Social Democrata da Madeira, que escapou a sanha persecutória do governo da direita radical a fritar toucinho, que é como quem diz a derreter as gorduras do Estado, que é como quem diz a exterminar as fundações, o alfa e o ómega da despesismo socialista do Estado, uma fundação boa, portanto, deve, portanto, 6 milhões e meio de euros ao Banif, que Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque esconderam atrás de Carlos Costa, o apêndice que o governo da direita radical tem no Banco de Portugal, para não inviabilizar a saída limpa que só não o foi por culpa do Costa - o Banif escondido, mais os prejuízos da fundação Mário Soares, que recebeu contribuições do Sócras, por interposta pessoa o patrão, de quem o Costa foi ministro e até foi visitar à prisão quando esteve preso.
Razão tem Miguel Albuquerque, liberal e reformista do Estado e social-democrata [sempre!] da Madeira, escudeiro de Pedro Passos Coelho, que não são amigos de Alberto João Jardim que se foi sentar ao lado de Paulo Rangel naquele congresso dos "3 cães a um osso", quando diz que "em Portugal só quem vai preso é a arraia miúda".
Uma doutora [de Pretória, meu Deus!] em cima do pedestal de Peter onde se colocou. Ou, como diz o povo analfabeto em gerações de saber adquirido de chapadas na cara, murros no estômago e sofrimento no coiro, "presunção e água benta cada qual toma a que quer", "um burro carregado de livros é um doutor", "nas costas dos outros vês as tuas".
"Ninguém pode fazer com que te sintas inferior sem o teu consentimento". Anna Eleanor Roosevelt.
Se o militante do Partido Socialista Vítor Constâncio fosse inteligente percebia que está a ser usado como granada de fumo para esconder Maria Luís Albuquerque, Passos Coelho, Paulo Portas e cinco anos de maioria PSD/ CDS, enquanto as tropas adversárias, numa manobra de diversão e de intoxicação da opinião pública, atacam o Governo do PS suportado pela esquerda no Parlamento. Mas isso era se o militante do Partido Socialista Vítor Constâncio fosse inteligente.
Chegou agora [do estrangeiro/ de Marte]. Anda cá por ver andar os outros. É tontinho. Quer fazer dos outros parvos. Não lê as notícias. Fala porque tem de dizer alguma coisa. O PSD chuta com o pé que tem mais à mão. Não tem respeito pelos eleitores. Caiu ali de pára-quedas [para preencher quotas/ porque a mãe o mandou ao pão]. É o que se pode arranjar.
«a solução permitiria "recuperar totalmente a ajuda concedida pelo Estado ou pelo menos remunerá-la adequadamente", numa referência aos 825 milhões de euros que o Tesouro tinha injectado no Banif»