"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
"A Família Coxi não pediu qualquer indemnização, nem sequer quis criminalizar a conduta de André Ventura e do Partido Chega.
Ao invés, apenas pediu ao Tribunal cível que os ajudasse a dizer ao País não são o oposto dos "Portugueses de Bem" e que não são bandidos.
Os meus Constituintes são boas pessoas, gente trabalhadora, leal, bem-disposta e com sentido raro de comunidade e entreajuda. Em Janeiro, foram instrumentalizados na campanha política da extrema-direita, perante milhões de pessoas, nem possibilidade de contraditório.
Pediram ao Tribunal que decretasse um conjunto de providências que permitisse atenuar os efeitos da ofensas cometidas: 1) O reconhecimento da ilicitude da conduta de AV e CH; 2) Uma declaração pública de retratação; 3) A abstenção de ofensas futuras; 4) A publicação da sentença.
Tinham pedido também a eliminação da publicação feito no Twitter a 22 de Janeiro, mas tal foi feito voluntariamente pelo Partido CH, pelo que deixou de ser precisa a intervenção do Tribunal quanto a esse aspecto.
Pela Sentença publicada hoje, o Tribunal julgou procedente a ação e decretou as providências requeridas, por ter considerado ilícita a atuação dos Réus - isto é, julgou que o que fizeram e disseram não é enquadrável num exercício legítimo de liberdade de expressão.
Esta é uma ação de reputação, que tinha como objetivo, por um lado, limpar a imagem dos meus Constituintes e, por outro, definir as linhas vermelhas do discurso político quanto a pessoas anónimas e vulneráveis. Ultrapassadas as linhas vermelhas, existem consequências legais.
Esta é uma decisão importante para a Família Coxi, mas também fundamental para todos nós. É com a defesa dos direitos fundamentais dos Coxi, que o direito à honra e à imagem de cada um de nós se afirma, se define, se protege. Seguimos firmes na defesa dos direitos fundamentais."
Quando o pico da Covid-19 era liderado pela região norte com os gráficos todos a fazerem tilt lá em cima: é o povo que trabalha, o povo que mantém a economia e o país a funcionar enquanto Lisboa recolheu ao aconchego do lar em teletrabalho.
O pico passa para Lisboa e Vale do Tejo, pelos miseráveis do salário mínimo e horário máximo por conta dos grandes grupos económicos, da região norte, ou escravos do contrato apalavrado com empreiteiros, ausência de horário de trabalho, férias, segurança social, sem direitos nem garantias: é a miséria das câmaras comunistas.
Nunca acabem nem deixem de ser como são que o povo agradece.
Aaaah, e comprem livros, muitos, não numa qualquer livraria "independente", "exemplo de resistência", porque ler faz bem à saúde e com esse acto investem em conhecimento, que não ocupa espaço, ao mesmo tempo que dão emprego a um ror de gente e contribuem para o PIB, mas nesta, na Barata, façam execursões, dentro das regras do distanciamento social nos autocarros e comboios, que o senhor Barata agradece. Percebem porque é que Marcelo nunca veio, por exemplo, a uma livraria de Setúbal, daquelas que fecharam ainda antes da pandemia e porque é que o circo é sempre no Natal?