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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Portugueses de bem

por josé simões, em 25.05.21

 

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"A Família Coxi não pediu qualquer indemnização, nem sequer quis criminalizar a conduta de André Ventura e do Partido Chega.

Ao invés, apenas pediu ao Tribunal cível que os ajudasse a dizer ao País não são o oposto dos "Portugueses de Bem" e que não são bandidos.

 

Os meus Constituintes são boas pessoas, gente trabalhadora, leal, bem-disposta e com sentido raro de comunidade e entreajuda.
Em Janeiro, foram instrumentalizados na campanha política da extrema-direita, perante milhões de pessoas, nem possibilidade de contraditório.

 

Pediram ao Tribunal que decretasse um conjunto de providências que permitisse atenuar os efeitos da ofensas cometidas:
1) O reconhecimento da ilicitude da conduta de AV e CH;
2) Uma declaração pública de retratação;
3) A abstenção de ofensas futuras;
4) A publicação da sentença.

 

Tinham pedido também a eliminação da publicação feito no Twitter a 22 de Janeiro, mas tal foi feito voluntariamente pelo Partido CH, pelo que deixou de ser precisa a intervenção do Tribunal quanto a esse aspecto.

 

Pela Sentença publicada hoje, o Tribunal julgou procedente a ação e decretou as providências requeridas, por ter considerado ilícita a atuação dos Réus - isto é, julgou que o que fizeram e disseram não é enquadrável num exercício legítimo de liberdade de expressão.

 

Esta é uma ação de reputação, que tinha como objetivo, por um lado, limpar a imagem dos meus Constituintes e, por outro, definir as linhas vermelhas do discurso político quanto a pessoas anónimas e vulneráveis.
Ultrapassadas as linhas vermelhas, existem consequências legais.

 

Esta é uma decisão importante para a Família Coxi, mas também fundamental para todos nós.
É com a defesa dos direitos fundamentais dos Coxi, que o direito à honra e à imagem de cada um de nós se afirma, se define, se protege.
Seguimos firmes na defesa dos direitos fundamentais."

 

               Leonor Caldeira, advogada da família Coxi, no Twitter

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

"liberdade de informação"

por josé simões, em 11.05.21

 

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A RTP, televisão pública paga com o dinheiro dos contribuintes, consegue meter André Ventura no telejornal dois minutos e picos a destilar ódio na porta do tribunal onde começou a ser julgado por ofensas a uma família do bairro da Jamaica sem 30 segundos sequer dados aos queixosos. Por um lado temos o "bom nome" da Felgueiras e o "desrespeito pela liberdade de informação" a propósito do comentário de João Galamba, do outro lado temos o "bom nome" da família dos "jamaicanos" do Fogueteiro e o "desrespeito pela liberdade de informação" sem contraditório e ao jeito do execrável. É isto, serviço público de televisão, não é?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Lumpemproletariado pela direita radical

por josé simões, em 01.06.20

 

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Quando o pico da Covid-19 era liderado pela região norte com os gráficos todos a fazerem tilt lá em cima: é o povo que trabalha, o povo que mantém a economia e o país a funcionar enquanto Lisboa recolheu ao aconchego do lar em teletrabalho.

O pico passa para Lisboa e Vale do Tejo, pelos miseráveis do salário mínimo e horário máximo por conta dos grandes grupos económicos, da região norte, ou escravos do contrato apalavrado com empreiteiros, ausência de horário de trabalho, férias, segurança social, sem direitos nem garantias:  é a miséria das câmaras comunistas.

Nunca acabem nem deixem de ser como são que o povo agradece.

 

[Na imagem o 'Jamaica' no Maps]

 

 

 

 

Beijinhos e abraços

por josé simões, em 29.05.20

 

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Foi há tanto tempo que parece que foi ontem, Marcelo no Jamaica, "um bairro tão português" como os outros, porque quando contacta portugueses não pede "cadastro criminal, nem o cadastro fiscal, nem o cadastro moral", pede o "cadastro higiénico", por causa do canastro, porque tornar a meter lá os chispes metam os jornalistas que são malucos e pagos para isso, que ele é mais verificar condições de higiene em hotéis, muito estritas", com "desinfeção permanente", cama lavada e rabinho com água das malvas, aquela planta que nos bairros pobres de Marrocos apanham para fazer uma sopinha e que em Jamaica, Seixal, com despedimentos, confinamentos e outros entos desta vida, para lá caminha, não a do hotel, a outra.

 

Aaaah, e comprem livros, muitos, não numa qualquer livraria "independente", "exemplo de resistência", porque ler faz bem à saúde e com esse acto investem em conhecimento, que não ocupa espaço, ao mesmo tempo que dão emprego a um ror de gente e contribuem para o PIB, mas nesta, na Barata, façam execursões, dentro das regras do distanciamento social nos autocarros e comboios, que o senhor Barata agradece. Percebem porque é que Marcelo nunca veio, por exemplo, a uma livraria de Setúbal, daquelas que fecharam ainda antes da pandemia e porque é que o circo é sempre no Natal?