"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
"Dezenas de militantes na mesma morada, quotas pagas à pressa e em bloco e um ex-governante (Hermínio Loureiro) e o líder parlamentar (Luís Montenegro) como mandatários dos dois lados da barricada."
"Em dois meses do último verão (junho e julho) foram inscritos 418 militantes na secção de Ovar, dos quais 271 pertencem à freguesia de Esmoriz e 80 tinham residência na rua dos Pescadores."
Desde os idos da cara cheia de furúnculos a abanar o rabo atrás da Zezinha Nogueira Pinto, até ao dilecto do Querido Líder na linha de sucessão, pela herança do lugar cativo pelo círculo eleitoral de Aveiro, vá-se lá saber a quem é que os aveirenses fizeram mal:
A estética e os objectivos subjacentes não são muito diferentes.
A seguir à revolução de Abril chegaram a desfilar nalgumas manifs – e não era nenhuma reconstituição histórica do tempo dos sovietes - sem que ninguém manifestasse repúdio ou esboçasse sequer o mínimo protesto. E o Bloco de Esquerda também não existia, alguns estavam no PCP e quiçá nos Pioneiros.