||| Argumentos contra um Governo de esquerda
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Trabalhar vinte e quatro dias consecutivos, sem folgar, até cerca de dez horas por dia, pagando menos de metade do acordado e menos do que o salário mínimo em vigor, em Espanha, França, Alemanha, Holanda, e Inglaterra não, que é trabalho escravo. Diz o Governo da criação de emprego a 300 euros por mês, 8 dias por semana, feriados incluídos, sem subsídio de alimentação e de transporte, apalavrado e sem contrato de trabalho, com muita muita muita sorte a cargo de empresas de trabalho temporário, e que aconselhou os cidadãos a emigrar. Sobre quantas famílias dividem uma mesma casa para economizar na renda e de quantos em quantos dias tomam banho, não há registos.
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Até podemos aceitar que, temporária e pontualmente, haja dificuldades de tesouraria. A crise está aí e é real e toca a todos e por aí e não adianta estar a chover no molhado. Daí a necessária flexibilidade e bom senso dos inspectores da Autoridade para as Condições de Trabalho e, acima de tudo, a compreensão e a capacidade de sofrimento dos trabalhadores das, e nas empresas. Mas expliquem-me lá, muito devagarinho, sff, qual é a diferença, do ponto de vista do trabalhador, entre estar numa empresa, pontual e diariamente a cumprir as funções para as quais se foi contratado, que não paga os salários há quatro, cinco, seis meses, um ano, e que vai acabar por fechar e não pagar, e arrastar o processo em tribunal durante uma década ou duas, e estar em casa desempregado porque a empresa fechou?
Agora que foram confirmadas, ao nível das condições de trabalho, as ilegalidades em colégios do grupo GPS, falta a coragem política, que este Governo não tem porque vai contra o seu "código genético", para avançar com uma auditoria à "fixação" na obtenção de resultados para os primeiros lugares nos rankings das escolas.
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