Desengane-se quem pensava que o Meritíssimo Neto Moura era um caso isolado
Portugal, século XXI:
Associação Sindical de Juízes celebra Dia da Mulher com workshop de maquilhagem
[Imagem "Judges" by Jerrold Litwinenko]
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Portugal, século XXI:
Associação Sindical de Juízes celebra Dia da Mulher com workshop de maquilhagem
[Imagem "Judges" by Jerrold Litwinenko]
O que as declarações do presidente do Supremo Tribunal de Justiça e da presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses vieram confirmar foi que Portugal tem um problema, grave, na justiça. E, quando o poder judicial não está ao serviço dos cidadãos o problema passa a ser do poder legislativo eleito, em eleições livres e democráticas, pelos cidadãos. À justiça o que é da justiça, à política o que é da política.
Lamenta profundamente não poder silenciar todos aqueles que se insurgem contra as arbitrariedades e as injustiças da justiça, mesmo com a prisão preventiva aplicada como lei da mordaça.
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Não sei se a figura do bufo é reconhecida no Código Penal português, desde o dia 25 de Abril de 1974. Ou mesmo se é necessário o seu reconhecimento, em papel de Lei, como sói dizer-se. E também não sei se o affair Manchete-Angola é tido e achado numa Procuradoria-Geral da República, subitamente em "modo frantic" e a "quente, e dirigida por uma Procuradora com ligações à "casa-mãe" do Governo.
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«No terceiro milénio a maior parte do planeta Terra está transformado num deserto inabitável. A maioria da população reside em grandes metrópoles onde o sistema de justiça tradicional foi substituído por um corpo de juízes "4 em 1": oficial de polícia, juiz, júri e carrasco», tradução livre minha.
A judicialização da vida política ou como as iniciativas da Associação Sindical dos Juízes Portugueses [só por si passível de um olhar atento de Hollywood, um órgão de soberania com sindicato] "cheiram" demasiado a filme de ficção científica manhoso.
«Ministro manda a mulher devolver 72 mil euros». Lá em casa manda ela, mas nela mando eu. «Mas ela pode recusar». Afinal sempre houve o 25 de Abril e a senhora até nem transporta Martins no nome…
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses ainda é do tempo dos tribunais plenários?