O Verdadeiro Artista
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Antes da "calúnia ao bom nome de uma pessoa decente", da "cabala para decapitar a liderança do Partido Socialista francês", uma "conspiração contra um homem de esquerda", um ror de alarvidades à roda da ideologia, como aconteceu quando o nome de Dominique Strauss-Kahn caiu na boca do mundo e na abertura dos telejornais; antes da "luta por um mundo melhor” e do "neoliberalismo", invocado como defesa de alguém que se considera vitima de 'argumentum ad hominem', não o conseguem destruir pelas ideias é pelo carácter que o querem enlamear, logo com um exército de aios e escudeiros prontos para a luta nas redes, tal e qual como no affair Dominique, que invariavelmente vai desaguar, era para escrever desabar, no vox pop "eles encobrem-se uns aos outros", na academia e na política, ainda para mais quando o lugar na academia tem projecção na política, e quando os casos na academia já são mais que muitos, agora que a grande maioria dos portugueses tomou conhecimento da existência de um Boaventura Sousa Santos não era de equacionar uma 'comissão independente' para apurar a verdade dos factos e a dimensão da coisa, à imagem do que aconteceu com os crimes de abuso sexual na igreja católica?
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A Courtney Love, uma cabeça no ar, maria-vai-com-as-outras, que até andou agarrada ao pó e tudo, um mau exemplo para as boas filhas de família, sabia de tudo. Sabia de tudo e até deu pistas, publicamente e em directo.
Já a Oprah Winfrey, uma líder das mulheres do mundo livre, uma fazedora de opinião, um exemplo a seguir, uma voz temida pelos poderes instituídos, alguém que conhece este mundo e ainda mais metade do outro, não só não sabia de nada como até foi apanhada de surpresa. Vai daí, vestiu-se de preto, foi ao circo fazer um discurso, e até já está na calha para as presidenciais de 2020.
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A capa da The New York Times Magazine.
A capa da The New Yorker
Ou a teoria das mulheres assediadas e violadas por culpa própria, não se vestissem assim, sluts, de calções e mini-saia, badalhocas oferecidas, com as mamas quase à mostra, estão mesmo a pedi-las, do que é que se queixam, bitches?
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Nesta história do assédio, a todos os níveis condenável, que rapidamente se vai transformar, à imagem do que aconteceu com a pedofilia e o abuso de menores, numa enxurrada de falsas acusações motivadas por vinganças varias, descredibilizando as verdadeiras vítimas de abuso, inocentando os verdadeiros abusadores, arrastando para a lama o nome e a vida de inocentes e banalizando o tema que, a páginas tantas, passou a entrar por um ouvido da opinião pública a 100 e a sair pelo outro a 200, há um pormenor a reter: aquilo que era um negócio de compra e venda, "o mercado a funcionar" em Hollywood, com contratos implícitos e explícitos, já que, pelo que nos é dado a ver, toda a gente à boca pequena saber o que tinha de vender para comprar o que pretendia, passou, num click, a ser um rebanho de virgens nas mãos de predadores sexuais, que é como quem diz, uma "lavagem da alma", com as virgens putas convertidas em putas virgens, ou vice-versa.
Parem com isso, por favor. Enquanto é tempo.
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«Polícia deixou escapar homem que fingia ser mulher na Internet por causa dos atacadores»
Leitura aconselhada, ao polícia, claro.
(Imagem “Lace up Brogues” by Beth Ditto)