"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A questão que se colocava era se a Rússia, enterrada até aos cabelos na Ucrânia, tinha capacidade para aguentar mais que uma frente de batalha. O Azerbeijão chegou-se à frente e acabou com o separatismo fomentado aliado arménio de Putin, não era de estranhar que a seguir fosse a Moldávia e a Geórgia voltasse ao terreno.
Os franceses falaram nos arménios e os turcos responderam comos argelinos. A seguir os franceses vão falar nos curdos e os austríacos vêm em auxílio e falam do Império Otomano às portas de Viena. E há-de haver uma altura, certinho como o destino, em que a Palestina vai aparecer ao barulho, sem ninguém perceber porquê, mas por culpa de Israel. E depois vai aparecer um troll qualquer, candidato pelo Partido Republicano à Casa Branca, a dizer qualquer coisa que nem ele nem ninguém percebe, mas que lhe vai render muitos votos. Mexer na merda com uns pauzinhos, vox populi.
[*] O nome de um programa de televisão era eu um puto
«(…) eram meros esqueletos envoltos em panos, com a pele transformada em couro, queimada pelo sol, frio e vento . Muitas mulheres grávidas, tendo-se tornado insensíveis, haviam deixado seus recém-nascidos na berma da estrada da estrada num protesto contra a humanidade e Deus». (Tradução minha)