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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"O liberalismo faz falta"

por josé simões, em 28.09.25

 

Margaret Thatcher with Chilean dictator, General Augusto Pinochet.jpg

 

 

Diz que "trinta mil milhões de dólares depois, Argentina está de novo à beira da falência", e depois diz uma série de feitos históricos da moto serra, bué bons para a economia e para as pessoas e para a Argentina e, quase lá no fim, diz que a Argentina está outra vez à beira da bancarrota, a quarta em 25 anos, porque os argentinos, sim os argentinos, entraram em pânico com medo do regresso do peronismo, que deu uma derrota histórica a Milei nas provinciais de Buenos Aires, desataram a vender pesos, e os investidores ficaram receosos e rebéubéu pardais ao ninho.

 

Temos portanto que quem espetou uma derrota histórica na fronha do Milei não foram os argentinos, porque esses ficaram como medo do regresso do peronismo e desataram a vender pesos, se calhar foram uruguaios, ou brasileiros, disfarçados de argentinos e que foram votar enquanto tocavam bandoneón pelo caminho. E também temos que os mesmos investidores que investem em todos os cantos do planeta, da China aos Estados Unidos, de Portugal à Arménia e ao Aberbeijão de Trump, na Argentina dão de frosques porque o povo não vota no liberalismo, uma teoria económica que pelos vistos funciona bué bem em regimes onde as pessoas não são tidas nem achadas, também conhecida por ditadura.

 

E voltamos ao início, não do post, mas desta história, o tempo do Ilusão Liberal antes de haver Iniciativa Liberal, quando estes alucinados andavam pelos blogues e pelo tuita e pelo feiçebuque a defender o modelo económico da Argentina de Pinochet e que o liberalismo fazia falta em Portugal.

 

¡Viva la ditadura, carajo!

 

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Os ilusionistas liberais

por josé simões, em 10.04.25

 

Margaret Thatcher with Chilean dictator, General Augusto Pinochet - Reuters.jpg

 

 

O nosso "problema" com os ilusionistas liberais é que já nos conhecemos há demasiado tempo, tanto quantos os anos deste blogue - 19, dos confrontos de ideias através dos posts, nas caixas de comentário com os escribas do Blasfémias e d' O Insurgente, e depois em "confrontos" rápidos no Twitter a 140 caracteres. Na altura da memória difusa, para alguns, inexistente para outros, revista e lavada a OMO para a maioria , o Chile de Pinochet e dos Chicago Boys, que fica nas costas da Argentina, era do lado de cá do Atlântico, aqui mesmo ao lado. A ditadura um mal necessário. A tortura, os assassinatos, as violações, os desaparecimentos, efeitos colaterais, quando não mesmo um exagero da esquerda. O país aí estava, preparado, pujante, um exemplo para toda a América Latina cubana e guevarista, até mesmo para Portugal, alegavam os especialistas em economês. Agora que a memória está fresca, que todos os dias somos bombardeados com o desemprego, a fome, a miséria, a prostituição nas ruas e os sem-abrigo como factor estrutural e não conjuntural, o ataque às liberdades, as cargas da polícia de choque a qualquer pretexto sobre tudo o que respira, enaltecidas no Twitter por minions com cargos mais ou menos importantes dentro da agremiação, um palerma a distribuir réplicas da moto-serra de Milei na Reunião Geral de Alunos congresso da colectividade, a Argentina é do outro lado do Atlântico, lá muito longe, aquele sítio onde o Magalhães andou às voltas quase meio ano. 

 

 

 

 

Resist

por josé simões, em 14.03.25

 

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Football diehards and Argentinian retirees protest pension reform

 

 

 

 

Resist

por josé simões, em 12.09.24

 

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Protestas violentas afuera del Congreso de Argentina tras vetar aumento a las pensiones

 

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(You Gotta) Fight For Your Right (To Party)

por josé simões, em 13.06.24

 

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A protester kicks a line of riot police in Buenos Aires, Argentina, as the Argentine Congress debates economic reforms. Gustavo Garello/ AP Photo.

 

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Resist

por josé simões, em 01.02.24

 

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"És liberal e não sabias"

por josé simões, em 28.12.23

 

Ireland, 1976, Josef Koudelka.jpg

 

 

"Mais que três é comício", muitos anos depois do 25 de Abril ainda havia alguém a dizer isto de cada vez que juntava muita gente a mijar contra uma parede. Alguns repetiam o que tinham ouvido aos pais e aos avós que passaram pelas restrições de associação durante os anos do fascismo e com a PIDE em cima nem que fosse meia dúzia a falar de futebol. Na Argentina o liberal Milei, cuja eleição foi saudada pelos ilusionistas liberais de entre portas, prepara uma lei em que reuniões com mais de três pessoas só com autorização do Ministério da Segurança, prisão perpétua para quem protestar, liberdade para as forças de segurança dispararem primeiro, perguntarem depois, alegarem legítima defesa no fim, e as organizações sociais como inimigas do Estado, da lei e da ordem. Por cá há quem consiga distinguir liberalismo de fascismo e vá todo lampeiro fazer uma cruz no boletim de voto.

 

[Imagem "Ireland, 1976", Josef Koudelka]

 

 

 

 

A direita desmontada

por josé simões, em 26.12.23

 

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Esta primeira página no argentino Página 12 e respectiva reportagem "inquilinos al borde del abismo", e a notícia de que em Portugal as "rendas vão ter (sem travão) o maior aumento dos últimos 30 anos", dois hemisférios e 9500 km de distância, são "socialismo" ou "o mercado a funcionar"?

 

 

 

 

"Cá se fazem, cá se pagam"

por josé simões, em 18.12.23

 

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Um dos poucos ministérios de Milei que não foram "afuera", o da Segurança, a primeira medida que tomou foi suspender a democracia com um decreto finalizado "cá se fazem, cá se pagam" de fazer inveja ao partido que se senta à direita do Ilusão Liberal no Parlamento, aquele que celebrou a vitória do alucinado argentino e que agora começou num processo de transumância com o vizinho do lado. Como se diz em português, "és liberal e não sabias", farinha do mesmo saco.

 

 

 

 

Argentina

por josé simões, em 21.11.23

 

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A fronteira entre a insanidade e a razão

por josé simões, em 20.11.23

 

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Antes do advento das "redes sociais" personagens como Javier Milei ficavam a falar sozinhos na rua, "tadinho, é maluco" ou "dá-lhe o desconto, não sabe o que diz" ou ainda "não tem os cinco alqueires bem medidos". Agora chegam a casa, ligam o computador, arregimentam uma horda de alucinados, vão a votos e ganham eleições. Onde é que se situa a fronteira entre a insanidade e a razão e quem é quem não tem medo disto?

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

Touché!

por josé simões, em 28.06.23

 

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Argentina's President Alberto Fernandez reviews the honour guard before a meeting with Brazil's President Luiz Inacio Lula da Silva at the Planalto Palace in Brasilia, Brazil. Reuters/ Adriano Machado

 

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In Memoriam

por josé simões, em 20.11.22

 

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Hebe de Bonafini

 

1928 - 2022

 

 

 

 

In Memoriam

por josé simões, em 19.07.22

 

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Delia Giovanola

 

1926 - 2022

 

 

 

 

Resist

por josé simões, em 11.03.22

 

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