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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Conta-me como foi

por josé simões, em 06.08.19

 

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Do tempo dos comunistas, da CGTP, dos sindicatos correias de transmissão do PCP, irresponsáveis e apostados em destruir as empresas e a economia do país, para os comunistas, a CGTP, os sindicatos correias de transmissão do PCP, responsáveis e cheios de "sentido de Estado", alguém com quem se pode negociar de boa-fé apesar de não serem conhecidos “por fazer fretes a Governos ou empregadores”. À agremiação de sindicatos de bancários e serviços, que dá pelo nome de UGT e que há 40 anos negoceia concertações sociais e assina de cruz códigos do trabalho elaborados pelas associações patronais, resta-lhe pôr-se em bicos dos pés e dizer meia-dúzia de lugares-comuns.

 

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Passos Dias Aguiar

por josé simões, em 10.05.19

 

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Quando a ANTRAM diz não poder pagar os 1200€ mensais que efectivamente já paga aos motoristas de matérias perigosas o que nos está a dizer é que se o salário base aumentar de 600 e picos para 1200€, como pretende o sindicato, as empresas vão ter de dobrar o número de trabalhadores colaboradores para fazerem o mesmo serviço que é actualmente assegurado na base das horas extra na amplitude máxima permitida por lei com intervalos para primeira e segunda refeição e pausas a cada xis horas de condução [por exemplo início às 05:00 e fim às 17:00 mais duas horas = 19:00, ou 06:00 até às 18:00 + duas horas = 20:00, e assim sucessivamente], com refeições penalizadas, horas a 50 e 75%, extra diurno e extra nocturno, subsídios diversos, tudo a contar para o monte dos tais 1200€. E era muito mais transparente e de bom-tom para todas as partes envolvidas que as coisas fossem colocadas assim, directamente e sem subterfúgios, na opinião pública.

 

É legal? É. E está consagrado em papel de lei, código do trabalho e contratos colectivos diversos, tudo assinado pelos sindicatos e pelas confederações patronais em sede própria.

 

É moral e eticamente aceitável? Desde que o homem libertou o polegar que a ética e a moral não têm nada a ver com trabalho nem com pagamentos em troca de prestação de serviços.

 

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3 em 1

por josé simões, em 17.04.19

 

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Enquanto as televisões, todas, em modo papagaio repetem o spin do sindicato dos patrões que os motoristas dos transportes de materiais perigosos auferem um salário líquido mensal de 1 500 € sem especificarem que é sobre uma amplitude horária [oficial] de 12 horas de trabalho, com subsídios de refeição, subsídios de risco, 1.ª e 2.ª refeições penalizadas, refeições fora da base, horas extra a 50 e 75%, extra diurno e extra nocturno, a fazerem por 650 € mensais de salário base o trabalho de dois motoristas, o terceiro elemento da equação, PSD e o CDS, mais rápidos que a própria sombra, saem a terreno a exigir que o Governo encontre uma solução para um conflito laboral entre os trabalhadores e os patrões de uma empresa privada. Nacionalize-se, portanto. É sempre o mercado a funcionar.

 

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|| Da impunidade

por josé simões, em 13.03.11

 

 

 

 

 

Não se escuta um apelo à liberdade de circulação, ao respeito pela opinião contrária, a uma atitude de responsabilidade e de cultura democrática. Não. É lançada - com naturalidade - uma fatwa sobre tudo e sobre todos e sai-se impunemente sem que lhe sejam assacadas responsabilidades:

 

«Apelo às autoridades para serem colaborantes no sentido de solicitar a algumas empresas que ainda pensem em circular para os aconselhar vivamente a parar" [caso contrário não nos podemos] responsabilizar por acções menos correctas de eventuais piquetes"»

 

autoridades, colaborantes, parar, responsabilizar, circular, acções, piquetes

 

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