Portugal, séc. XXI
Enquanto andamos todos entretidos com os resultados eleitorais do taberneiro...
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Enquanto andamos todos entretidos com os resultados eleitorais do taberneiro...
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[Daqui]
Sendo que a imensa maioria dos seguidores do imbecil são tão ou mais imbecis que ele, no sentido da burrice e da falta de cultura, que não fazem a ponta de um corno de ideia do que é o anti-semitismo, ser anti-semita, o que foi o século XX judeu na Europa até final da II Guerra Mundial, o que leva uma marca como a Adidas, primeiro a assinar com o imbecil, depois a mantê-lo durante anos sem questionar a saúde mental do contratado - posições sobre racismo, religião, ensino, para por fim cancelar o contrato, depois do imbecil fazer mais uma vez o papel de idiota útil de bandos neo-nazis? É a marca que carrega o imbecil ou é o imbecil que carrega a marca? Esta é outra dimensão que escapou a Naomi Klein quando escreveu "No Logo, o poder das marcas".
[Imagem de autor desconhecido]
Os judeus , como dominam a finança mundial, compraram e têm as vacinas que quiseram. É uma espécie de vingança histórica. E mais não digo antes que os bulldogs sionistas saltem.
Rodrigo Sousa e Castro, militar de Abril e porta voz do Conselho da Revolução, no Twitter.
Cerca de 100 mortos, 30 000 detenções, mais de 1 000 sinagogas incendiadas, mais de 7 000 lojas destruídas ou seriamente danificadas. Foi assim que tudo começou.
"My father was in the commandos, my mother was in the SS, together they burned Jews cause Jews burn the best" and "Hamas, Hamas, Jews to the gas."
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Noite dos Cristais/ Kristallnacht
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Quando as bandeiras e os estandartes começaram a aparecer nas barricadas na Praça da Independência em Kiev, a comunicação social, por ignorância ou porque sim, olhou para o lado, ignorou e focou câmaras e apontou microfones nos “combatentes da liberdade”, que até queriam ser europeus como nós. Foi uma alegria e demos todos muitas vivas, aqui, deste lado de cá:
D. Gonçalo Nuno Ary Portocarrero de Almada, 4.º visconde de Macieira, sacerdote secular da prelatura do Opus Dei e Vice-presidente da Confederação Nacional das Associações de Família:
«no local onde, por medo aos judeus e aos romanos, os Apóstolos se refugiaram». Jesus Cristo que era judeu e os Apóstolos que judeus eram, estavam escondidos com medo dos romanos e… dos judeus.
Pensávamos que esta questão já havia sido ultrapassada com a visita no Anno Domini 2000 de João Paulo II a Israel, e as desculpas apresentadas aos judeus na figura do Grão-Rabino Chefe Asquenazita Meir pelas perseguições de séculos e pela cumplicidade da Igreja Católica, desculpas reiteradas em 2010 por Raniero Cantalamessa, pregador oficial de Bento XVI. Pensávamos que este linguajar havia caído em desuso. Pensávamos. Esquecemo-nos foi dos cancros do ódio dentro da Igreja Católica, dominados pela Dona Inércia cerebral e vestidos com a batina do Espírito Santo.
[Imagem "Let's Get Lost" por Álvaro Alcázar]
Quando se escreve «aguardava julgamento por ter contribuído "para execuções extrajudiciais» só porque se leu no fax da agência noticiosa, convinha fazer o trabalho de casa e saber um mínimo dos mínimos sobre o que era/ o que foi a "justiça nazi", saber qual a diferença entre "execuções extrajudiciais" e execuções judiciais na Alemanha do III Reich, e na Europa ocupada pela Alemanha do III Reich, sobre o poder legislativo transformado em organização criminosa pela mão do Partido Nazi. É que, a bem da verdade, não havia diferença nenhuma, e o jornalista evitava passar a ideia de que no meio dos milhões de mortos do holocausto houve alguns "bem mortos" porque estava consigando na Lei passada ao papel.
A imagem que ilustra o post, do livro "Justiça Nazi, a lei do holocausto", Richard Lawrence Miller, Editorial Notícias, de leitura fácil mesmo para leigos, é um bom princípio de trabalho. Escusam agradecer.
Não há mais nenhum valor, moral, civilizacional, nada, apenas porque a Europa não o permite. Ao menos que a Europa sirva para alguma coisa:
"tudo para poder assegurar que vozes maliciosas incompatíveis com as normas europeias sejam travadas"
[Imagem e legenda]
Adenda: "E venceram"
Mais do que uma simbólica assumpção da culpa, em nome dos franceses de que é presidente eleito - isso já havia sido feito por Jacques Chirac em 1995, o discurso de François Hollande deve ser visto como um exorcizar de fantasmas pelos socialistas franceses, na pessoa do ex-líder e ex-presidente, colaboracionista de Vichy, François Mitterrand.
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