|| Polícia Internacional e de Defesa do Estado
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Fez-se-me um click quando num belo dia em que se jogava um CCCP – Portugal de apuramento para o Mundial do México e vi uma sala cheiinha de setubalenses de Setúbal de mais de 4 gerações a saltar e a vibrar e a gritar golo de cada vez que o esférico entrava na baliza de Manuel Galrinho Bento. Os “amaricanos” são muito terra-a-terra nestas questões, chamam-lhe traição à Pátria e não se fala mais nisso, mas como o termo “Pátria” foi usado e abusado por Salazar & fascharia limitada é melhor não entrar por aí.
Sempre me fez muuuuuita confusão aquela estirpe de portugueses nascidos em Portugal que tomam como suas as dores dos outros e fazem gimnásticas para justificar e o injustificável.
(By yhe way, podia ter sido 1 – um – 1 só assassinado por motivos políticos para ser grave demais)
“Só” 799.455 pessoas fuziladas por motivos políticos.
Tiraram-me as palavras da boca.
(Imagem de Yevgeny Khaldei via Corbis)
O gargalhar quando escuto ou leio que, as «leis dos partidos políticos e do respectivo financiamento têm, desde a primeira hora» como objectivo último «atacar o PCP e a sua forma de organização e regras de funcionamento». A presunção; o grau de importância em que o PCP se tem. Como se para “atacar” o PCP fosse necessário recorrer a uma qualquer Lei manhosa. Ou sequer o haver a necessidade de “atacar” o PCP. É d’outro mundo (o PCP). Para “atacar” o PCP basta a contagem de votos no dia das eleições depois de encerrarem as urnas.
Se o PCP tivesse um mínimo de honestidade política recusava que a sua Festa do Avante! fosse usada como álibi para o fartar vilanagem, de bombordo a estibordo, que a nova Lei do Financiamento dos Partidos vai proporcionar, e, no dia da votação, tinha votado contra, e com declaração de voto desmascarava a farsa. Assim sim o PCP subia muitos pontos aos olhos da opinião pública.
(*) Banda sonora do post
(Imagem de Dita Alangkara para a AP)
Ao contrário do que escreve a contra-informação, o resultado do disparo de um rocket é aleatório e este por acaso atinge qualquer alvo. Desde uma escola a uma viatura; desde uma habitação a um (ou vários) transeuntes; desde uma estrada sem ninguém a uma rua repleta de gente na hora de ponta. Há uma diferença – substancial – entre o “só por acaso atinge o alvo” e o “por acaso atinge qualquer alvo”. E uma diferença ainda maior – enorme – entre o míssil que, por erro humano, falha um alvo.
Não sei se posso considerar um privilégio durante a minha passagem por aqui ter tido formação em PCT. Não, não são as iniciais de um partido político; means Posto de Comando de Tiro.
(Imagem via Rex Features)
Graças a um comentário na caixa de comentários deste post, com dois links que remetem para dois textos, descobri que o revisionismo não é exclusivo daqueles que negam o Holocausto.
Interessante ponto de vista de alguém militante de um partido que, nas páginas do órgão oficial, e de modo saudosista, classifica a construção do Muro de Berlim como uma tentativa para estancar a hemorragia de saídas de inocentes e ingénuos cidadãos alemães, atraídos à parte ocidental ao engano, pelos “grandes carros”, pelos «jeans», pelas aparelhagens sofisticadas, pelas “Barbies”(!), ao mesmo tempo que servia de tampão para travar o alastramento da “infecção” que ameaçava a parte oriental da cidade.
(Às vezes dou por mim a pensar como é que ainda perco tempo a linkar tamanhas barbaridades!)
Milhares de anos depois da expulsão por Deus, de Adão & Eva do Paraíso, foi Deus expulso do Paraíso pelos descendentes de Abel.
A remake, versão mesh-up, do Paraíso na Terra no Avante! e no Castendo.
E já que estamos numa de Paraíso, são tantos os "frutos do bem", que dava para escrever uma Bíblia.
Gosto particularmente deste apontamento sobre a Sibéria:
“(…) Cujas vastas extensões foram exploradas e literalmente transformadas graças ao trabalho heróico de milhares de trabalhadores, entre os quais numerosos voluntários”
Contas por baixo, dois virgula oito milhões de voluntários à força. Estaline era como um Pai (dos povos). E a um Pai não se diz não.
(Foto de Evelyn Richter via Guardian)
“A nudez crua da verdade: A greve geral convocada pela CGTP-IN traduziu-se na maior jornada de luta que este Governo já enfrentou.”
António Vilarigues no Público de dia 12 de Junho.