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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O homem invisível

por josé simões, em 19.03.21

 

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O PSD vai apresentar um projecto de lei para a exclusividade dos advogados-deputados e obrigar a divulgação da lista de clientes para quem trabalham na declaração de interesses? Não, o PSD quer obrigar políticos a revelar pertença a associações como a Maçonaria e a Opus Dei.

 

António Lobo Xavier foi ao Ministério Público formalizar denúncia com nomes e elementos de prova das perseguições e extorsões de que são vítimas os seus clientes por parte de alegados membros da Maçonaria? Não, o Conselheiro de Estado foi a um programa de parlapié na televisão pago a peso de ouro dizer umas coisas e levantar umas suspeitas.

 

Enquanto se fala na Maçonaria e na Opus Dei não se fala no "homem invisível" que se movimenta e governa a vidinha dentro do "arco da governação" mesmo que contra o interesse público comum.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Duh!

por josé simões, em 05.10.20

 

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Para o anedotário do analfabetismo tecnológico da classe política de meados do séc. XX no Portugal do séc. XXI.

 

               Rui Rio no Twitter

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 24.10.19

 

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existem redes mafiosas de tráfico de influência ligadas a políticos e ex-políticos

 

[Lou Jacobs na imagem]

 

 

 

 

Uma puta de gema

por josé simões, em 21.07.17

 

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"Outros feirantes, portugueses de gema". Separava assim, na Quadratura do Círculo na SIC Notícias, o Conselheiro de Estado António Lobo Xavier os ciganos feirantes dos outros feirantes, mais claros e que não cheiram a fumo, deduz-se. 500 anos de gerações nascidas em território nacional sem direito a nacionalidade. Nem portugueses de clara nem portugueses de gema. De gema, como o Conselheiro António Lobo Xavier, daquela categoria que nos 80s se ria muito com a anedota da mulher do Samora Machel apresentada ao Presidente português em visita de Estado.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Tudo isto é triste mas... tudo isto é fado?

por josé simões, em 03.12.15

 

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Paulo Núncio, do CDS e secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, convidou António Lobo Xavier, do CDS, para presidir à Comissão da Reforma do IRC.


Paulo Núncio, do CDS à civil e à paisana, vai trabalhar na Morais Leitão [também do CDS], Galvão Teles, Soares da Silva & Associados com António Lobo Xavier, do CDS, que tinha convidado para presidir à Comissão da Reforma do IRC.

 

Ou talvez haja aqui uma "percepção errada" da nossa parte...


[Imagem]

 

 

 

 

||| De vez em quando até o Correio da Manha [*] tem momentos de lucidez

por josé simões, em 10.07.14

 

 

 

[*] Sem til, não é gralha

 

 

Paulo Núncio, militante do CDS, nomeou Lobo Xavier, militante do CDS, para presidir a uma comissão que vai avaliar a reforma do IRC, elaborada por uma comissão presidida por Lobo Xavier, o militante do CDS.

 

O caso nem é Lobo Xavier ser juiz em causa própria, que a estas chico-espertices o povo já está habituado, o caso é Lobo Xavier, "o gestor e mestre em direito fiscal", um credível a toda a prova, portanto, também ficar incumbido de "recomendar ao Executivo a taxa nominal desse imposto para os anos de 2015 e 2016. Ou seja, não será o governo a determinar a futura redução da taxa, mas António  Lobo Xavier", portanto também. Olé!

 

[Imagem "Hole in Fence, Paris, 1936", Fred Stein]

 

 

 

 

 

 

|| Mais 2% a repartir pelos accionistas e patrões

por josé simões, em 14.10.13

 

 

 

«A taxa de IRC vai descer no próximo ano de 25% para 23%». [A juntar à redução dos custos do trabalho].

 

 

 

 

 

 

|| Como sou um homenzinho, responsável e cheio de "sentido de Estado"

por josé simões, em 30.07.13

 

 

 

Aqui estou eu disponível para contribuir para a redução das receitas fiscais do Estado, que terá de ser compensada por cortes nas funções sociais do Estado ou num aumento de impostos sobre o trabalho, que é como quem diz numa redução do rendimento efectivo dos cidadãos e, como ainda assim não vai chegar, porque o dinheiro não estica nem nasce do chão, eis o álibi perfeito para o Estado se demitir de algumas das suas funções, não há dinheiro não há palhaço, que serão asseguradas pelo sector privado, para quem puder pagar, quem não puder temos pena, que se aguente e que espere pela senhora Jonet e pela Igreja, e também porque, depois destas engenharias e arquitecturas económicas, ninguém se vai lembrar de perguntar porque é que apesar de tudo, e de todas as reformas e de todas as receitas fiscais oferecidas ao capital e de todos os aumentos de impostos ao trabalho, a economia não cresceu, nem o investimento veio em catadupa e aumentou o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, porque quem está de barriga vazia, e com a corda na garganta, porque lhe sobra mês no final do ordenado, não tem especial apetência para fazer perguntas.

 

E nem sequer falamos/ falámos das pequenas e médias e micro empresas que, pelos vistos, no país do homenzinho cheio de "sentido de Estado" e muito preocupado com a captação de investimento, nem têm importância nenhuma nas reformas fiscais que se mostra disponível para debater com muita responsabilidade.

 

[Imagem "Three unidentified men making notes while working the floor at the Merchandise Mart", Stanley Kubrick, Chicago, 1949]

 

 

 

 

 

 

|| Mais um flop

por josé simões, em 26.07.13

 

 

 

 

"para assegurar que esta redução não se traduza numa redução da tributação global sobre os lucros", "a tributação sobre dividendos distribuídos a pessoas singulares seja aumentada na mesma medida da redução de taxa do IRC"

 

Como se os "investidores" investissem subordinados a agendas e estratégias políticas e económicas, mais ou menos bem intencionadas, dos governos, e não na mira do lucro, e quanto mais, e mais rápido, e mais fácil, melhor.

 

E o mais curioso é isto ser dito, e feito, pelo CDS "intelectual", o da lengalenga das empresas e empresários riqueza das nações, das empresas geradoras de emprego, das empresas geradoras de crescimento económico, ignorando a verdadeira riqueza das nações – as pessoas.

 

Pode ser que me engane mas acabamos de assistir à apresentação, com pompa e circunstância, de mais um flop das mui famosas "reformas estruturais" deste Governo.

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Absolutamente Surpreendentes"

por josé simões, em 03.01.13

 

 

 

Não, o Governo das empresas e das marcas não nomeou o secretário-geral da CGTP para presidir a uma comissão encarregue de propor ao Ministério da Economia uma reforma «profunda e abrangente» do Código do Trabalho.

 

Adenda: Vai sobrar para aqueles que ainda têm trabalho os suspeitos do costume…

 

[Imagem]