"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Otelo Saraiva de Carvalho, o estratega do 25 de Abril, foi a enterrar sem funeral de Estado nem luto nacional, quase às escondidas, por causa das FP25, do terrorismo e coise.
António de Spínola, Presidente da República por recusa da primeira escolha para o cargo - Costa Gomes, presidente da Junta de Salvação Nacional pela necessidade de um general para receber o poder das mãos do poder deposto, conspirador-mor contra a revolução e líder de uma organização terrorista-bombista, foi medalhado às escondidas por causa do MDLP, do terrorismo e coise.
Para a história era Marcelo Rebelo de Sousa Presidente da República, cargo que ocuparia com ou sem revolução, se calhar até mais cedo se o regime não tivesse sido derrubado.
Também sou muito british nestas coisas dos nomes, e também acho que a Ponte Salazar se devia continuar a chamar Ponte Salazar e a nossa história é como é e não há volta a dar-lhe. Agora uma coisa é retirar nomes às coisas, outra coisa é dar nomes às coisas, e outra coisa ainda é ver um presidente de Câmara eleito por um partido que se reclama do socialismo fazer o elogio de um golpista aliado do torcionário da PIDE Barbieri Cardoso.