Tudo farinha do mesmo saco
O símbolo do PS na 'Geringonça' conduzida por António Costa, segundo o The Economist.
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O símbolo do PS na 'Geringonça' conduzida por António Costa, segundo o The Economist.
Com mais ou menos ministro da pasta desaparecido em combate [alguém sabe o nome do senhor assim de repente num inquérito de rua?], com mais ou menos incompetência de um secretário de Estado [Setúbal, por exemplo, não precisa de companhia de teatro para coisa nenhuma, as pessoas apanham o bus e num estantinho estão na Praça de Espanha, mesmo ao lado da Comuna e em frente ao Teatro Aberto], com mais ou menos aumento em 59% nas verbas disponíveis para o apoio às artes, a verdade é que não é impunemente que se enfeita a lapela com música, literatura, pintura, teatro, cinema, arquitectura, empresários do sector [que têm o dom de adivinhar sempre para onde é que o vento da política vai começar a soprar] para inchar um político "Chamions League" sem que o cobrador da cultura venha a curto prazo bater à porta.
[Imagem de autor desconhecido]
"dia de trabalho para a nação"
Marques Mendes, Conselheiro de Estado e moço de recados, ex-líder do PSD, o partido que durante décadas de Governo fechou escolas, postos de saúde e hospitais, tribunais, repartições do Estado no interior do país, aparece na homilia semanal que tem na televisão do militante n.º 1 mui imbuído de "sentido de Estado" a dar uma dica a Rui Rio, líder do PSD, o partido que durante décadas de governo fechou escolas, postos de saúde e hospiutais, tribunais, repartições do Estado no interior do país: que deve trazer para a agenda a desertificação humana do interior país. Mais, que Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente-comentador, ex-líder do PSD, o partido que durante décadas de governo fechou escolas, postos de saúde e hospitais, tribunais, repartições do Estado no interior do país, deve mover influências, mexer cordelinhos, juntar à mesa o actual líder do PSD e o primeiro-ministro, António Costa, líder do PS, o partido que durante décadas, no governo ou na oposição, implementou políticas ou assinou de cruz políticas implementadas pelo PSD, o chamado entendimento entre os partidos estruturantes da democracia para as reformas estruturais do Estado, que levaram ao fecho de escolas, postos de saúde e hospitais, tribunais, repartições do Estado no interior do país. E andamos nisto...
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Haja um primeiro primeiro-ministro que se recuse a participar nesta encenação que dá pelo nome de "Mensagem de Natal" a que ninguém liga a ponta de um chavelho, comentadores, paineleiros e pitonisas incluídas.
Dois anos depois e das trapalhadas com os bancos, herdadas do anterior Governo, resolvidas e com o sistema financeiro estabilizado; com todas as metas estabelecidas cumpridas, sem recurso a extraordinários; com a economia a crescer e as exportações no mesmo sentido; com o défice mais baixo da democracia; com o PIB a aumentar e o desemprego a regredir até aos números de 2008; com o país fora do procedimento por défice excessivo, contrariando as ameaças de Bruxelas ao anterior Governo; com a Standard & Poor’s a reavaliar positivamente a notação do país; com as taxas e sobretaxas anuladas e o rendimento restituído às pessoas e às famílias; com a oposição a brandir os incêndios de Verão, o paiol de Tancos, o jantar no Panteão, a legionella na chaminé do hospital, o Infarmed no Porto e a comemoração paga à Universidade de Aveiro para assinalar o 2.º aniversário do Governo. Como diria Assunção Cristas, "um Governo preocupado só com a sua imagem".
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Desde a entrada em vigor do Regime Jurídico das Acções de Arborização e Rearborização — a que os críticos chamam a “lei que liberaliza a plantação de eucaliptos” —, em Outubro de 2013, a área ocupada por esta espécie exótica em Portugal registou um aumento próximo da superfície da cidade de Lisboa: quase 10 mil hectares.
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Levado pelo Presidente da República, por uma orelha, a pedir desculpas públicas no Parlamento com dois dias de atraso e uma demissão de uma ministra no bolso das calças, não sem antes ter ouvido uma lição de moral da boca de Passos Coelho, ressuscitado da tumba para onde se tinha remetido. Era escusado, António Costa.
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Ou como Marcelo, a frio, com muitas palavras e de luvas brancas, acabou a dizer o que na véspera eu tinha escrito no Twitter, a quente, após a miserável comunicação ao país de António Costa:
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Pedro Passos Coelho nunca criticou os bombeiros, Pedro Passos Coelho limitou-se a desancar na Autoridade Nacional da Protecção Civil que, como é por todos sabido, é passível de ser desancada de alto a baixo, os bombeiros não.
António Costa devia saber que quando lida com alguém do CDS o apêndice "doutor/ doutora" deve preceder sempre o trato. "Aquela senhora doutora".
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Uma legenda para esta foto. Quentin Tarantino não teria feito melhor.
José Júlio Pereira Gomes nomeado para chefe das secretas.
Diogo Lacerda Machado nomeado para a administração da TAP.
O regresso do velho PS, manhoso, amiguista e tachista.
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[Daqui]