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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A imunidade de Marcelo

por josé simões, em 24.05.23

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Primeiro foi o Balsemão, depois o Cavaco, a seguir o soba da Madeira, também conhecido por Alberto João, amanhã virá o Cherne, a seguir o Menezes e o Fernando Nogueira e só não virá o o Duarte lima e o Dias Loureiro que isso era manifestamente abusar da sorte, em conjunto com os casos e casinhos, mais trapalhadas em que o PS se enrolou, tudo conjugado com notícias plantadas, cirurgicamente plantadas, e casos empolados onde os actores PS são apenas figurantes apanhados a passar na rua, numa tentativa de gerar uma onda que teima em não aparecer e que leve o miserável PSD, dos não menos miseráveis Montenegro, Luz & Cia Lda, para o infinito e mais além, que o pote já está de restos. Até quando Marcelo vai continuar imune a este ruído, amplificado até ao barulho, por uma comunicação social cúmplice?

 

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Marcelo e o lobo

por josé simões, em 05.05.23

 

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Marcelo não é a rainha de Inglaterra mas Marcelo também não é o presidente de França e disso se tem conscientemente esquecido desde o primeiro dia do primeiro mandato. E não é por muito se pretender que se é. Se Marcelo aprendeu a ficar calado, o dom do silêncio mais que o da palavra, só o tempo o dirá, sendo que o povo diz que "burro velho não aprende línguas".

 

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Bolo Rei Santini

por josé simões, em 03.05.23

 

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Puta miséria! Bolo Rei Santini, mas depois a degradação da vida política é pelouro do Costa e do PS.

 

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Lição n.o 2

por josé simões, em 03.05.23

 

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Com a 'Geringonça' a direita aprendeu o funcionamento do sistema parlamentar constitucional, foi a Lição n.º 1. Com António Costa a direita, e os comentadores de serviço nas televisões, o que vai dar quase no mesmo, aprenderam a Lição n.º 2: o Governo responde perante o Parlamento, malgré a construção da figura Presidente a que Marcelo se dedicou desde o primeiro dia do primeiro mandato.

 

[Imagem "Cambezes Do Rio, Portugal - The village school, children are distracted, circa 1900. Photo by Georges Dussaud]

 

 

 

 

Miséria

por josé simões, em 02.05.23

 

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No início, no ano zero da democracia, os pais fundadores, que tinham tido vida própria antes, alguns a vida destruída, desfeita, escangalhada, revirada do avesso numa luta contra a ditadura do Estado Novo, vestiam a camisola e metiam a causa pública à frente de tudo, depois veio a normalização, o partido deixou de ser aquilo que chegou a ser o mais parecido com uma colectividade onde as pessoas se encontravam para discutir política, trocar ideias, vestir a camisola, e começou a era dos aparelhistas, paridos e criados nas jotas, a imeeeeensa maioria sem contacto com a vida real e o mundo do trabalho, que não fizeram mais nada na puta da vida que intrigar e conspirar, e agora começa a merda a cheirar mal, como diz o povo, com o "Governo paródia" em todo o seu esplendor. Calhou a calhar ao PS mas mais tarde ou mais cedo vai acontecer com os outros, com os do "arco da governação" e do "sentido de Estado", se calhar com menos projecção mediática, mas a isso já estamos habituados, nós e eles. Miséria.

 

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O Governo paródia

por josé simões, em 01.05.23

 

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O alegado presidente do PS aconselha Costa a remodelar o Governo para o partido não ser castigado nas urnas quando o pagode for chamado a votos, novas pessoas, diz ele. E diz ele também que "é preciso associar a experiência de uns com o entusiasmo de outros". O que ele não diz, e se lhe passou alguma vez pela cabeça se calhar nunca iremos saber, é como é que após um ano de acção governativa do primeiro Governo paródia da história da democracia, o "entusiasmos de outros" e  "a experiência de uns", lhes vai ditar a se enterrarem e enlamearem a imagem num saco de gatos de incompetências e falta de senso, de lutas internas partidárias sem rei nem roque, de traições e facadas nas costas. Dito de outra maneira, se consegue Costa captar fora do próprio círculo dentro do Rato.

 

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Reservoir Dogs

por josé simões, em 22.04.23

 

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Uma chaputa

por josé simões, em 18.04.23

 

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António Costa foi a um supermercado em acção de propaganda ver do IVA zero e levou como guia turístico o CEO, aquele que "recebeu 262,6 vezes mais face à média dos salários dos trabalhadores", IVA zero, IVA 1, IVA 2 ou IVA qualquer, para ele é 'peaners', como diria o outro, sem que nenhum pé de microfone lhes perguntasse, à vez ou em conjunto, uma vez que o retalho, nos 15 dias de margem acordados para acomodar a nova modalidade, aumentaram os preços para acomodar o IVA zero, quando o IVA voltar a valores anteriores se os alimentos vão voltar a subir, dito de outra maneira, se os alimentos que com IVA zero estão ao preço dos alimentos com IVA vão ficar ainda mais caros quando o IVA voltar em todo o seu esplendor? Toda a gente ganha, o 262 vírgula 6, o Governo, e haja alguém que pague.

 

[Na imagem uma chaputa, o peixe com que Mário Soares foi brindado, com toda a força de uma peixeira nas suas republicanas bochechas, quando no pós PREC andou em campanha pelo Mercado do Livramento em Setúbal]

 

 

 

 

O Flautista do Rato

por josé simões, em 10.04.23

 

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Diz António Costa, ou melhor, escreve António Costa que "é gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas" as manigâncias do ex-secretário de Estado com a TAP, e como só agora disse, ou melhor, só agora escreveu, depreende-se que todas as trapalhadas e 'whatsappadas' e trafulhices e malfeitorias que todos os outros, ministros, secretários de Estado, grupo parlamentar fizeram, tratar o Estado como propriedade do partido e companhia aérea como coutada do PS, não são "gravíssimas", na escala de gravidade do primeiro-ministro, já que não lhe mereceram reparos terminados em "íssimo". E António Costa disse, ou melhor, António Costa escreveu esta coisa logo uma legião de comentadeiros e paineleiros e analistas e politólogos com lugar cativo nas televisões vieram mui profundamente perorar que isto reflectia um problema de liderança e autoridade no Governo e no partido, ou no partido e no Governo, que no caso do PS vai dar no mesmo, quando é exactamente o contrário, isto é o reflexo da liderança ela própria, porque nunca é nada com António Costa, não sabia de nada, não tomou conhecimento, foi à sua revelia, é só o chefe do Governo [o que é que vocês também agora querem?] que se vê obrigado a demitir ministros e secretários de Estado depois dos ditos já se terem demitido.

 

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O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 21.03.23

 

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O publisher do falido Eco, o Pravda do partido RGA, Reunião Geral de Alunos, também conhecido por Ilusão Liberal, os do direito do mais forte à liberdade, queria o exemplo Nabeiro replicado na banca suíça e na "missão das autoridades financeiras do país", o que quer que isso signifique.

 

Os valores que se percebem na gestão de Rui Nabeiro fizeram falta na gestão do Credit Suisse e na missão das autoridades financeiras do país.

 

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Quando nem a própria casa sabem governar

por josé simões, em 17.03.23

 

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O Prava do Partido RGA [Reunião Geral de Alunos aka ILusão Liberal], também conhecido por Jornal Eco, está em dificuldades e pede mais 2 milhões de euros, sendo que os actuais investidores já fizeram saber que não estão para aí virados, já que os resultados prometidos para se chegarem à frente nunca foram alcançados e, como se não bastasse, os últimos três anos foram sempre negativos. Até aqui tudo normal, jornais que abrem, jornais que fecham, gente que não quer nem gosta de perder dinheiro, não se desse o caso de à frente do órgão de propaganda ilusionista liberal se encontrarem pessoas que passam todos os santos dias da semana, dos meses, dos anos, sentados nos vários canais generalistas e do cabo na insigne ocupação de comentador de Eco[nomia], e a permitirem-se apontar caminhos e dar conselhos à governação do país quando nem a própria casa sabem governar.

 

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Perder completamente a noção da realidade

por josé simões, em 14.03.23

 

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Depois dos professores, dos médicos, dos enfermeiros, dos técnicos de diagnóstico, dos oficiais de justiça, da Função Pública, da TAP, das Infraestruturas de Portugal, dos máquinistas da CP, dos barcos da Transtejo, dos guardas prisionais e dos repetidos protestos na PSP e GNR, meses a fio nisto, os marinheiros do NRP Mondego. O desinvestimento total nos serviços públicos e nas funções essenciais do Estado com a bandeira, roubada à direita, das contas certas, do défice controlado e redução da dívida pública em função do PIB, e que arrisca entregar o poder à extrema-direita, com a capitalização nas urnas da percepção do descontentamento nas ruas. É ter perdido completamente a noção da realidade, confirmado na chamada do "bombeiro" Paixão.

 

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António Costa foi à bruxa

por josé simões, em 13.03.23

 

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E o Paixão, com paixão, mais uns pós de perlimpimpim e palavrinhas mágicas que não "fachavor", mexe o caldeirão com o cajado da arte de comunicar que o plástico que as pessoas vêem é afinal é uma pedra preciosa, e o pagode, em menos do Diabo esfregar um olho, esquece-se da never ending story de trapalhadas atrás de trapalhadas, trafulhices atrás de trafulhices, intenções e promessas atrás de intenções e promessas, antes prometidas, nunca concretizadas e novamente recuperadas, que tem sido a imagem de marca desta maioria absoluta, o PS arruma com a concorrência  nas próximas legislativas, e o Parlamento é outra vez todo dele. Misturar crendice com governação não é grande fórmula mágica quanto mais científica.

 

PS em alerta leva Costa a chamar Luís Paixão Martins

 

[Inagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Maioria requentada"

por josé simões, em 10.03.23

 

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Depois de ter metido Marcelo onde ele nunca esperou estar, com uma maioria absoluta PS no Parlamento, resultado de uma jogada política mal calculada, a dissolução da Assembleia da República, convocação de eleições antecipadas [mas não muito, para dar ao PSD tempo de arrumar a casa e escolher nova liderança], com o esdrúxulo argumento do chumbo do Orçamento do Estado, António Costa meteu-se, sem ninguém o mandar ou sequer empurrar, na posição onde Marcelo o queria ver sentado, maioria absoluta mas não muito absoluta, o Governo com mais trapalhadas por segundo na história da democracia e que só continua a governar porque Marcelo não vislumbra alternativa na casa-mãe a que pertence. Como é que António Costa vai ficar para a história, como o gajo que derrubou o "muro de Berlim" das soluções governativas à esquerda, ou como o maior inepto da democracia que meteu a extrema-direita no Governo 50 anos depois do 25 de Abril?

 

[Imagem de autor desconhecido]    

 

 

 

 

Irmãos Inseparáveis

por josé simões, em 01.02.23

 

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