"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Costa a falar em "cumprir mandatos" e em "não falhar promessas", depois da mensagem subliminar de Quim Barreiros em "cheirar o bacalhau", num evento de partido de poder, há 49 anos a "mamar nos peitos da cabritinha", e com o convidado espanhol Pedro Sanchez a discursar em 'amaricano', porque ali na região norte o pessoal percebe é o galego. O PS nos 50 anos de 49 em democracia, com uma multidão cá fora a invocar a democracia e a argumentar com "a ditadura" como pretexto para boicotar evento de partido democrático, aquele que mais se esforçou para que pudessem estar ali naquele momento, uma história também com 49 anos. Os 50 anos de PS foram uma coisa épica, digna de ópera do Vangelis, malgré as ausências dos habituais, e agora falecidos, Pedro Barroso e Paco Bandeira, que fizeram a história do "canto livre" do partido.
A Cristina na imagem é o quadradinho que Marcelo não arranjou no sítio da Presidência para parabenizar o PCP, nem o minuto que não usou para telefonar a Jerónimo de Sousa, e a prova provada de que qualquer cata-vento pode ir à Festa do Avante! desde que compre o bilhete.
Foi no passado dia 6 deste mês de Setembro. 12 anos de blogue. Obrigado a todos. E a todas, como agora se usa. E às pessoas humanas, como também se usa. E aos amigos dos animais.
A diferença entre Mário Soares e Cavaco Silva é que Mários Soares já não sendo Presidente é o “senhor Presidente” e Cavaco Silva é Cavaco Silva, quando não só “o Cavaco”, a quem ninguém se levanta à chegada nem tira o chapéu à passagem.