O PS e o Governo da direita radical
Independentemente da baralhação, involuntária ou propositada, do médico que diz que nem por 500 €/ hora trabalhava na noite de Natal, da ministra que revela que não se consegue resolver o problema da falta de médicos por alturas das Festas quando são pedidos 500/ € hora, e do jornalista que publica que o Estado paga 500 €/ hora aos médicos, o que a senhora ministra devia explicar é a razão ou as razões para as contratações de médicos serem no valor de 39 €/ hora a entregar a uma empresa de trabalho temporário que fica com a parte de leão, sem se chatear nada nem sequer ter passado seis anos a estudar medicina, e não o hospital a contratar o médico directamente por esse valor. Entre este procedimento e os procedimentos nos idos do Governo da direita radical não há aqui grande diferença.