"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A recuperação dos cartazes não foi, não é, pela mensagem em si nem pela mensagem no contexto político-histórico, mas pela modernidade, pelo design, pelo poder do minimalismo em maximizar uma mensagem, pela typography. A importância da typography que Pacheco Pereira descobriu 10 anos depois, contas por baixo, no Ponto Contra Ponto desta noite. Ah e tal, ninguém linka o Pacheco [nem a Ana Sá Lopes]. Give me a break!
Depois da “magistratura activa” a levedar durante todo um primeiro mandato e a atingir o ponto máximo de crescimento com o discurso ressabiado no dia da vitória para o segundo, viu o mundo, tal qual ele o vê, desabar-lhe debaixo dos pés com a demissão do Governo. Ficou sem leitmotiv. Só precisa de tempo para recuperar e refazer estratégias.
Uma vez que isto está tudo ligado, aguardemos para ver quem primeiro – se Paulo Pinto Mascarenhas se Helena Sá Lopes – faz a pergunta a Nuno Melo (porque a Rangel não a fizeram, vá-se lá saber porquê):
Porque é que as pessoas devem votar no CDS e não no PSD, que fazem parte da mesma família europeia?