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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Já estou por tudo

por josé simões, em 16.07.13

 

 

 

E como vivemos numa Democracia cada um é livre de dizer as barbaridades que muito bem entender – esta deixa costuma funcionar bem nos filmes amaricanos, quando é para fazer valer a "superioridade moral" dos amaricanos, e é mesmo com "a". Um jornal, que se quer de referência, dar tempo de antena, e pago [supõe-se], a um alucinado, para dizer o que lhe vai na alma atormentada, é outra estória. Ou a mesma estória.

 

Agora um padre, da Igreja Católica Apostólica Romana, não é um padre qualquer, de vão-de-escada, vice-presidente [com vê grande] da Confederação Nacional das Associações de Família [clicar na imagem] … De "Família". De "Família". De "Família". Li três vezes e é mesmo de "Família". O que é que me escapa aqui?

 

[Imagem "Man of the Cloth" by alan1828]

 

 

 

 

 

 

|| Million dollar question

por josé simões, em 23.12.12

 

 

 

O que eu gostava de perceber é como, ou porque é que filhos de famílias ditas disfuncionais conseguem ser mais equilibrados e infinitamente mais inteligentes…

 

Vou esperar que o João César das Neves ou o Gonçalo Portocarrero de Almada escrevam sobre isso.

 

[Foto tirada algures numa rua de Londres]

 

 

 

 

 

 

|| Da vida intima de cada um

por josé simões, em 08.06.12

 

 

 

Dado o perfil dos personagens, estou mais virado para o kinky do que para o gótico. Pois é Ana…

 

[Dani Graves e Tasha Maltby na imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Por falar em mulheres

por josé simões, em 29.12.10

 

 

 

 

 

«Do que as mulheres precisam é do direito ao serviço militar. Dêem-me um regimento bem montado de mulheres com sabres, em oposição a um regimento de homens com votos. Veremos quem se vai abaixo primeiro. Esta questão tem de ser resolvida a sangue e ferro, como muito bem disse Bismarck, que tenho razões para acreditar que era uma mulher disfarçada»

 

Mas isto era George Bernard Shaw, perigoso socialista que até recusou um Prémio Nobel, a falar sózinho nas suas Press Cuttings nos idos de1909.

 

«Conversetas da tanga, bof»

 

 

 

 

 

 

 

|| Susan Boyle

por josé simões, em 19.04.09

 

Eu conheci Susan Boyle. Foi na cidade do Porto no ano de 2006. Era o Paulinho e era dj no café concerto do Rivoli. Um dj ecléctico, que não fazia uma única mistura, tudo na base do corta-e-cola, mas com um extremo bom gosto musical e com uma percepção da casa e da música a usar em função dos clientes, francamente fora do comum. E aguentava a sala cheia até à hora do fecho.

 

Quando o café concerto encerrou às duas da manhã, fomos todos, os donos, eu, e o Paulinho, fazer a ronda dos bares e discotecas da cidade. O Paulinho, apesar de profissional do ramo, quando ia à frente via-lhe barrada a porta e só acabava por entrar, a contra gosto do porteiro, porque vinha connosco. Tinha paralisia cerebral, e naquele jeito desengonçado de andar, com a boca de lado e com nítidas dificuldades em se exprimir, era um pauzinho na engrenagem da pseudo pop-fashion.

 

Onde me “doeu” mais – e parecia que doía sempre mais a nós que a ele – foi no Lusitano, um bar frequentado pela comunidade gay e lésbica da cidade. O Paulinho estigmatizado e marginalizado, por uma comunidade ela própria estigmatizada e marginalizada e vitima do preconceito.

 

No One Is Innocent cantava em 1978 Ronnie Biggs acompanhado pelos Sex Pistols.

 

Veio esta conversa da treta a propósito desta troca de argumentos.

 

(Imagem fanada no La Repubblica)