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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Tão jeitosos que os migrantes são para enfeitar discursos de ocasião

por josé simões, em 02.09.21

 

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Com excepção do Chaga onde a coisa é feita pela negativa, pela exclusão e pelo estigma, o que surpreende nas candidaturas autárquicas da margem sul é a total ausência de comunicação e de propostas para captar as comunidades migrantes para a cousa pública, comunidades que em algumas zonas já são maioritárias. Quem passe um tempos no Seixal, Laranjeiro e Almada apercebe-se da diversidade cultural e civilizacional que faz o Martim Moniz em Lisboa parecer uma Disneylândia. Brasil, África não PALOP, Paquistão, Sri Lanka, Índia, Moldávia, Ucrânia, China etc, etc. No Laranjeiro, por exemplo, há ruas inteiras com vivência[s] de uma só comunidade onde o transeunte que dá nas vistas ao passar, o diferente é o português caucasiano. Desde barbeiros, cabeleireiros, mercearias, churrascarias e talhos halal, frutarias, lojas de roupa, lojas de utilidades várias, pequeno comércio. Um bazar dentro da qasbah. Um mundo. Um mundo que passa ao lado das candidaturas autárquicas que não se inibem de encher a boca com "integração".

 

[Imagen encontrada no Google Maps]

 

 

 

 

Ele há com cada coincidência...

por josé simões, em 12.06.18

 

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Pouco mais de meio ano passado sobre o Partido Socialista ter ganho a câmara de Almada à CDU nas autárquicas de Outubro, e depois de anos e anos anos de sucessivos avanços e recuos, mais recuos que avanços, sobre a solução a dar aos terrenos da antiga Lisnave na Margueira - Almada, a Parpública, empresa do Estado, decide colocar à venda o terreno onde se situavam os estaleiros da então mui famosa "Cintura Industrial de Lisboa". Como veio logo dizer, ligeirinha, a presidente da autarquia PS, Inês Medeiros, depois «"do empenho claro do Governo" na resolução da questão da titularidade dos terrenos, está-se agora "na parte de contratar assessorias para o desenvolvimento do projecto", para depois se passar à fase da "venda dos terrenos para se começar a construir e a desenvolver aquela zona"». Ele há com cada coincidência... Autarquia PS + Governo PS + construção civil. Como dizia o Sócras ao Mexia na visita a uma barragem qualquer das rendas da energia pagas pelo contribuinte, "agora é só começar a pôr betão".

 

As notícias da morte da velha aliança PS/ pato bravismo da construção por cima de todo o m2 livre eram manifestamente exageradas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

No shit?!

por josé simões, em 11.05.18

 

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"A eutanásia mata". Somos todos burros?

 

[Campanha contra a morte assistida pelo CDS-PP de Almada]