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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O melhor discurso da vida dele

por josé simões, em 27.11.23

 

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O líder da bancada parlamentar da "peste grisalha" e do "corte de 600 milhões de euros nas pensões" diz que não só não vai cortar pensões como até as vai aumentar e elevar as de sobrevivência ao patamar do salário mínimo nacional;

O líder da bancada parlamentar do "sair da zona de conforto", procurar emprego no estrangeiro e nos PALOP, enquanto se rejubilava pelas embaixadas inglesas nos hotéis de Lisboa para levarem médicos e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde para o NHS bife, vai dar os 30% aos médicos e mais alguma coisa aos enfermeiros e restituir os 6 anos 6 meses e 23 dias ao comissário Nogueira dos stores;

O líder da bancada parlamentar do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer" diz que o salário mínimo é para continuar a aumentar e que o aumento que antes não podia ser dado por causa da competitividade da economia, da produtividade, da viabilidade das empresas, da sustentabilidade das finaças públicas, e outras desculpas de mau pagador, foi uma coisa muito bem feita pela Geringonça e pelo socialismo venezuelano em que este país se transformou;

O líder da bancada parlamentar "o meu passado chama-se Passos" foi a Boliqueime interromper o jantar do senhor Aníbal depois de ter mandado o senhor Coelho dar aulas na academia, é que há passados e passados e outros passados hão-de vir.

Diz isto tudo, e ainda há-de dizer mais daqui até à véspera das eleições, porque, como diz o povo, é a raça dele, dizer coisas, dizer tudo e o seu contrário, dizer o contrário do que sempre disse, para se alçar ao poder e retomar a governação, interrompida em 2015, para pequenos grupos que são grandes, para clientelas políticas, para a porta giratória, enquanto se passa a imagem da governação em prol do interesse nacional.

Diz isto tudo, e ainda há-de dizer mais daqui até à véspera das eleições, porque sabe que já ninguém se lembra do que disse antes, nem sequer aqueles que têm a obrigação de relembrar, os jornalistas e comentadeiros avençados nas televisões, para quem uma coisa antes chamada contorcionismo e trapacice hoje é "o melhor discurso da vida dele".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Reloaded

por josé simões, em 25.11.23

 

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"Nós não vamos cortar um cêntimo a uma única pensão", em 2023 no Complexo Municipal dos Desportos da Cidade de Almada, é o novo "é um disparate que vamos cortar o subsídio de Natal", em 2011 na Escola Secundária de Forte da Casa em Vila Franca de Xira.

 

[Imagem]

 

 

 

 

Tão jeitosos que os migrantes são para enfeitar discursos de ocasião

por josé simões, em 02.09.21

 

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Com excepção do Chaga onde a coisa é feita pela negativa, pela exclusão e pelo estigma, o que surpreende nas candidaturas autárquicas da margem sul é a total ausência de comunicação e de propostas para captar as comunidades migrantes para a cousa pública, comunidades que em algumas zonas já são maioritárias. Quem passe um tempos no Seixal, Laranjeiro e Almada apercebe-se da diversidade cultural e civilizacional que faz o Martim Moniz em Lisboa parecer uma Disneylândia. Brasil, África não PALOP, Paquistão, Sri Lanka, Índia, Moldávia, Ucrânia, China etc, etc. No Laranjeiro, por exemplo, há ruas inteiras com vivência[s] de uma só comunidade onde o transeunte que dá nas vistas ao passar, o diferente é o português caucasiano. Desde barbeiros, cabeleireiros, mercearias, churrascarias e talhos halal, frutarias, lojas de roupa, lojas de utilidades várias, pequeno comércio. Um bazar dentro da qasbah. Um mundo. Um mundo que passa ao lado das candidaturas autárquicas que não se inibem de encher a boca com "integração".

 

[Imagen encontrada no Google Maps]

 

 

 

 

Ele há com cada coincidência...

por josé simões, em 12.06.18

 

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Pouco mais de meio ano passado sobre o Partido Socialista ter ganho a câmara de Almada à CDU nas autárquicas de Outubro, e depois de anos e anos anos de sucessivos avanços e recuos, mais recuos que avanços, sobre a solução a dar aos terrenos da antiga Lisnave na Margueira - Almada, a Parpública, empresa do Estado, decide colocar à venda o terreno onde se situavam os estaleiros da então mui famosa "Cintura Industrial de Lisboa". Como veio logo dizer, ligeirinha, a presidente da autarquia PS, Inês Medeiros, depois «"do empenho claro do Governo" na resolução da questão da titularidade dos terrenos, está-se agora "na parte de contratar assessorias para o desenvolvimento do projecto", para depois se passar à fase da "venda dos terrenos para se começar a construir e a desenvolver aquela zona"». Ele há com cada coincidência... Autarquia PS + Governo PS + construção civil. Como dizia o Sócras ao Mexia na visita a uma barragem qualquer das rendas da energia pagas pelo contribuinte, "agora é só começar a pôr betão".

 

As notícias da morte da velha aliança PS/ pato bravismo da construção por cima de todo o m2 livre eram manifestamente exageradas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

No shit?!

por josé simões, em 11.05.18

 

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"A eutanásia mata". Somos todos burros?

 

[Campanha contra a morte assistida pelo CDS-PP de Almada]