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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Greetings From Algarve

por josé simões, em 18.08.24

 

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O motorista do mini bus, "vai-vem" circuito urbano, era uma motorista. Brasileira. "Pode descansar que quando chegar na paragem eu aviso o senhor para sair".

 

O varredor da rua era uma varredora. Moldava. "Isso é uma guerra perdida, por mais que limpe está sempre sujo", lanço, depois do "bom-dia". "O que é que o senhor quer? Alguém tem de fazer isto...".

 

O caixa do supermercado era brasileiro. "Até que horas ficas aqui?", pergunto. "Até às 9 da noite". "Depois vais beber uns copos para limpar a cabeça...". "Depois vou para casa, que tenho a cabeça em água e ainda ficamos cá mais uma hora a repor".

 

Chego à varanda com um livro numa mão e uma mini na outra ao mesmo tempo que descia o elevador de transporte dos pintores que fazem as obras no condomínio. "Querem uma?", pergunto. "Se faz favor. Ele não, que é muçulmano". "Fica com esta que eu vou buscar outra para mim. São de onde?". "Eu sou da Guiné, ele é do Senegal". "Obrigado, chefe". "Não sou chefe de coisa nenhuma, amanhã à mesma hora".

 

No restaurante, "Então, oh C, como é que está coisa este ano?". "Está mau...". "Como assim "está mau..." se isto é gente por todo o lado?". "Está mau, tivemos de reduzir um turno, não temos empregados e dos candidatos não aparece ninguém que fale português".

 

E assim, por causa destes perigosos bandidos que roubam empregos aos naturais, os verdadeiros algarvios, os descendentes daqueles que vieram por aí abaixo atrás de D. Afonso III enxotar o Califado Almôada para a margem sul do Mediterrâneo, não os outros, os descendentes dos marroquinos, argelinos, e outros talibãs que tais, foram a correr votar no partido da taberna, que há-de obrigar os "empresários" a pagar ordenados decentes aos indígenas e meter estes manhosos, ocupadores de território e substituidores de população, na ordem. Amém.

 

[Link na imagem de Armação de Pera]

 

 

 

 

L' ombelico del Mondo

por josé simões, em 19.07.23

 

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Ró náldo, que foi oferecido a todos os grandes da Europa e por todos recusado para a acabar na Arábia, diz que não volta à Europa porque o futebol na Europa coise. E os palermas do jornalismo Farinha Amparo de micro esticado sem reacção. Fala filho, fala, não porque te estejas a enterrar todo mas porque nós não sabemos mais que isto e costumamos deixar o cérebro em casa quando vimos para estas merdas. Estas ou outras. E ele falou. E ficámos a saber que até Ró náldo ir para Itália não havia futebol em Itália, depois Ró náldo foi para a Arábia e o futebol na Arábia passou a ser o melhor do mundo. O Ró náldo está para o futebol como o Paulo Querido está para as redes sociais, foi ele que inventou tudo. E finalizou "Estão a ver como eu sou bom? Já bati este recorde e este recorde e ainda a semana passada bati este recorde aqui. E até já bati o recorde do gajo que consegue falar mais vezes do próprio umbigo. Estão a ver aquela canção do Jovanotti, o L' ombelico del Mondo? Foi-me dedicada pelo próprio. #Chupa"

 

* Ró náldo, que é assim mesmo que todos os palermas nas televisões lhe dizem o nome, com dois acentos agudos.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Camarada Balsemão, a bem da Nação

por josé simões, em 05.06.21

 

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A tomada de posição dos vários partidos, a propósito da saída de Portugal da lista verde inglesa, nos telejornais da televisão do militante n.º 1, SIC Notícias, são noticiadas como "partido x disse" ou "fulano de tal pelo partido y comentou". O Chaga, o partido do deputado só, foi o único com direito a imagem e comentário próprio pela voz do líder. Em todos os telejornais, a todas as horas certas, 24 horas de um dia. Camarada Balsemão, a bem da Nação.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Rule Britannia

por josé simões, em 04.06.21

 

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Vender a alma aos bifes por uns litros de cerveja no Porto e levar como gorjeta o cancelamento das férias no Algarve. Depois António Costa e o alegado ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, explicam, já que o dos Negócios Estrangeiros, sempre apanhado de "surpresa" tudo lhe parece sempre sem sentido. Não, não estamos a ser penalizados por sermos honestos, estamos a ser castigados por sermos aquilo a que em linguagem comum se designa de totós.

 

[Link na imagem]

 

"Rule, Britannia! Britannia, rule the waves!"

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 07.07.20

 

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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de todos os portugueses, apelou a que os indígenas passem férias no sul do país, que as outras regiões não estão necessitadas nem com a restauração e a hotelaria com a corda no pescoço e com o desemprego e a miséria a espreitar. No Algarve dos preços baratos, não fosse em Espanha serem ainda mais baratos, mesmo incluindo a gasolina para a deslocação e as portagens que não se pagam. No Algarve das ementas escritas em inglês, beef, french fries, bull fight, sports giant screen full HD, ex-rooms - chambres - zimmers. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente de todos os algarvios

 

¿Por qué no te callas?

 

[Imagem]

 

 

 

 

"Quanto mais tabaixas mais o cu taparece" *

por josé simões, em 03.07.20

 

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Da indigência: quando o primeiro-ministro de um país soberano e com quase 900 anos de história vem para o Twitter lastimar-se da dependência do fluxo turístico massivo com origem na mesma latitude e não se coíbe de misturar alhos com bugalhos, o Algarve com a United Kingdom. O cu das calças e a Feira de Castro. A Inglaterra e Lisboa?

 

[Expressão alentejana no título do post]

 

 

 

 

Refugiado é quando as televisões quiserem

por josé simões, em 13.12.19

 

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Depois de na quarta-feira, dia 11, a directora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras ter dito que o estatuto a aplicar aos marroquinos que deram à costa no reino do Algarve era o da protecção internacional, na sexta-feira, dia 13, as televisões continuam com o "estatuto de refugiado" para aqui e o "estatuto do refugiado" para acolá e o "estatuto do refugiado" a convocar uns programas de "opinião pública", onde os matarruanos trogloditas, potenciais eleitores do CDS e do Chega, espumam ódio a cada telefonema, enquanto propagam fake news dos subsídios a pagar pelo bom povo português aos manhosos dos berberes, da raça lusitana em perigo se a moda pega, da invasão muçulmana que vai agora começar, da cristandade em perigo, da imigração ilegal que vem roubar os empregos e o diabo a sete, sem que ninguém questione por que cargas de água o "estatuto do refugiado" havia de ser concedido, se acaso Marrocos está em guerra, se Marrocos é um Estado pária, se Marrocos não tem assento nas organizações internacionais, se Portugal não tem relações políticas, e comerciais em todas as áreas, com o reino de Marrocos.

 

[Imagem de autor desconhecido] 

 

 

 

 

"Sigamos o Cherne"

por josé simões, em 23.05.19

 

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Se ao menos fizessem como o Governo do Partido Socialista de António Costa que aprovou a prospecção de petróleo na Costa Vicentina e no Algarce como medida de combate às alterações climáticas.

 

António Costa acusou hoje PSD e CDS-PP de nada fazerem para combaterem as alterações climáticas, afirmando que votaram contra a redução do preço dos passes sociais e que o anterior Governo desinvestiu no transporte público.

 

                    "Sigamos o cherne, minha amiga!
                    Desçamos ao fundo do desejo
                    Atrás de muito mais que a fantasia
                    E aceitemos, até, do cherne um beijo,
                    Senão já com amor, com alegria…
                    Em cada um de nós circula o cherne,
                    Quase sempre mentido e olvidado.
                    Em água silenciosa de passado
                    Circula o cherne: traído
                    Peixe recalcado…

 

                    Sigamos, pois, o cherne, antes que venha,
                    Já morto, boiar ao lume de água,
                    Nos olhos rasos de água,
                    Quando mentido o cherne a vida inteira,
                    Não somos mais que solidão e mágoa…"

 

[Imagem]

 

 

 

 

O bolso do contribuinte é um poço sem fundo

por josé simões, em 14.03.18

 

Hillerbrand + Magsamen, Ophelia, from the series ‘Higher Ground,’ 2012.jpg

 

 

250 mil € do contribuinte, meio milhão, contas da autarquia, para reparar estragos provocados pelo mau tempo no Algarve, das câmaras, como não há igual no país, que embolsaram milhões de euros em sisas e licenças de construção em dunas e falésias e ribeiras e linhas de água e alterações ao PDM, que permitiram urbanizações em zonas de Reserva Ecológica e Reserva Agrícola Nacional, primeiras vítimas das intempéries.

 

Quando toca a mais-valias é toda uma clique que gravita à roda do centrão ligado ao poder democrático autárquico, quando toca ao prejuízo a rifa sai sempre ao suspeito do costume, o constituinte., É isto, não é?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

Ainda que mal pergunte

por josé simões, em 20.11.17

 

 

 

Como é que estamos de campos de golfe no Allgarve? [com dois éles e 9 milhões de euros a voarem do bolso do contribuinte].

 

 

 

 

||| Vou ali é já venho

por josé simões, em 14.07.14

 

 

 

Boas férias também para vosotros.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

||| Também constava no memorando de entendimento "assinado pelo Partido Socialista"

por josé simões, em 03.03.14

 

 

 

Agricultura fecha zona agrária de Silves, principal centro de produção de citrinos do país

 

"Faz algum sentido mandar para Portimão, uma terra de peixe, o pessoal da agricultura?"

 

[O relógio de Paulo Portas na imagem]

 

 

 

 

 

 

||| O Triunfo dos Leitões

por josé simões, em 14.01.14

 

 

|| Natal é quando um Governo quiser

por josé simões, em 25.12.12

 

 

 

A lengalenga d' "a herança que vamos deixar às gerações futuras" nunca é chamada a debate quando se trata de questões ambientais e de protecção da natureza. Continua o saque, a coberto do argumento da criação de riqueza – para meia dúzia, às custas do património comum de milhões; da criação de não-sei-quantos postos de trabalho, directos e indirectos – que nunca ninguém se lembra de pedir a inventariação, a jusante, e a confirmação, a montante.

 

Uma certeza: onde antes havia natureza, biodiversidade e ecossistema, passa a haver natureza morta, betão, e um ecossistema que começa no aparador da relva e no caddy e tem no topo da cadeia alimentar o dono da conta no offshore.

 

 

«O Governo, para tentar acelerar o projecto, inserido na Rede Natura 2000, conferiu-lhe o estatuto de "relevante interesse público"

 

[…]

 

Uma parcela significativa dos terrenos situa-se em Rede Natura 2000 e integra o Plano de Bacia Hidrográfica das Ribeiras do Algarve.»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 18.11.12

 

 

 

«estava a utilizar um tom irónico em resposta a uma pergunta»

 

[Imagem Slava’s Snowshow, Royal Festival Hall, London by Mick Tsikas]