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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O spin doctor a spinar

por josé simões, em 06.04.23

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António Costa foi à bruxa, aflito, buscar o Merlin das maiorias absolutas para spinar que "muitos daqueles que estão agora a destruir militantemente o que resta da reputação da TAP vão queixar-se do preço que será pago pela companhia", enquanto faz de conta que não são  as trapalhadas, as trafulhices, as malfeitorias que o PS fez na transportadora aérea, postas a nu pela Comissão Parlamentar de Inquérito, que estão a arrasar com o que resta da companhia e a hipotecar, perante a opinião pública, toda e qualquer argumentação a favor da presença do Estado na cousa pública. Maravilhoso.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

E agora?

por josé simões, em 07.03.23

 

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Que há escritórios de advogados especializados em sacar dinheiro ao Estado já todos sabíamos. Assim como todos sabíamos dos escritórios de advogados especializados em sacar dinheiro ao Estado... pagos pelo próprio Estado. Todos muito bem relacionados com as agremiações que por via do voto democrático administram a espaços o Estado alternando entre si. E sendo que Estado é eufemismo usado em determinadas circunstâncias para o contribuinte não dar que lhe estão a ir ao bolso de bisnaga de vaselina na mão. A novidade é a "malabarice", agora que o pantomineiro do pin está outra vez na moda, ter sido desmontada na praça pública para gáudio do pagode.  E agora, no sentido de agora ser daqui para a frente?

 

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O Pepe de Lampedusa

por josé simões, em 06.03.23

 

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Governo demite CEO e presidente da TAP. "Algo deve mudar para que tudo continue como está", já dizia o Pepe de Lampedusa. [E se gastou o carcanhol todo em Louboutines e vinho verde?]. Infelizmente entrámos num nível em que só a desconstrução pelo humor nos pode salvar.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A tropa-fandanga do "sentido de Estado"

por josé simões, em 23.01.23

 

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Estas duas notícias, lado a lado no online do Correio da Manha [sem til], durante a vigência de um Governo PS, alegadamente de esquerda e a governar com o "Orçamento de Estado mais à esquerda" desde que há esquerda, é aquilo que a tropa-fandanga do "sentido de Estado" classifica como "populismo".

 

 

 

 

As gorjetas de Pedro Nuno Santos

por josé simões, em 21.01.23

 

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Já nos aconteceu, irmos jantar fora, a um bar beber uns copos, e no dia a seguir ninguém se lembra, "quanto é que deixei de gorjeta ao empregado? Um euro, um euro e meio, uns tremoços que andavam aqui ao trambolhão na carteira? Não me consigo lembrar...". Assim foi com o ex-ministro Pedro Nuno Santos, tomou conhecimento dos 500 mil à camarada de partido mas no dia a seguir já não se lembrava. Quinhentos mil, número redondo, coisa que não lembra nem ao Musk nem ao Bezos. E não só não se lembrava como não achou esquisito uma empresa em reestruturação, com dinheiro do contribuinte e com os salários dos trabalhador... colaboradores a levarem uma talhada, dar tamanha gorjeta. Se calhar para a senhora não ter de pagar Louboutinis a prestações e fazer figuras miseráveis em tomadas de posse. Vá lá que que há WhatsApp para dar conta a ministros de minudências na vida de ministros. E com fita de tempo, coisa que não há na fita da registadora do restaurante ou do bar, não consta a gorjeta deixada, ficamos sempre com um peso na consciência pela dúvida de não termos sido suficientemente justos para com o garçon. Diz que Pedro Nuno Santos é a next big thing da esquerda à direita do Bloco. Prazer em conhecer.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Anda comigo ver os aviões

por josé simões, em 29.12.22

 

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A última bolacha no pacote da esquerda à direita do Bloco foi-se embora, com seis meses de atraso mas foi, desde a ópera-bufa da localização do novo aeroporto, onde desempenhou magistralmente o papel de baixo bufo que lhe foi atribuído por Costa, até à rabula dos poucos por cento detidos na marroquinaria do pai. Há quem lhe augure grande futuro, mais créditos no partido e na política, se calhar na base do "há muita fraca memória na política e nos políticos" celebrizado pelo malogrado camarada de partido, Coelhone. Tudo é possível, até espinha dorsal ou falta dela.

Na ópera-séria, o também baixo-bufo importado à ópera cómica, Marcelo, que o Baldaia no diário do Marco Galinha diz saber "distinguir corretamente o que é a "bolha mediática" do que é o sentimento do povo", a mesmíssima coisa que o pantomineiro do pin tinha deixado plasmado há oito anos nas teses ao XXXV congresso do partido,  "um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político", se por estas alturas o vento estivesse a soprar para o lado de São Caetano à Lapa já o Costa estava com um pontapé à Jorge Sampaio no traseiro, o tal golpe com que a direita não se cala e que mete Santana em modo Menino da Lágrima de todas as vezes que a ocasião lhe parece propícia para o calimerismo, de Calimero,  a tal direita que agora apela a Marcelo para dissolver o Parlamento, o da maioria absoluta. Há golpes e golpes, golpes bons e golpes maus. Como cantavam Os Azeitonas, "anda comigo ver os aviões".

 

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Bukkake

por josé simões, em 28.12.22

 

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E sim, é de pornografia que se trata. Alguém que vai à tomada de posse do governo, de um partido alegadamente socialista, com sapatos de 645 paus o par nos chispes, é bukkake na cara de milhares de portugueses que auferem isso mensalmente e levam a vida direitinha, de sol a sol, transportes públicos incluídos.

 

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E ainda gozam com o pagode

por josé simões, em 28.12.22

 

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Como muito bem escreve o Pedro Amorim no Twitter, «"Período pessoalmente difícil" é aquele por que milhões de portugueses passam constantemente para viverem de forma digna e honesta, educar os filhos e pagar contas. E curriculum de enorme mérito é fazer tudo isto sem nunca ter recebido 500.000 duma indemnização indevida.»

 

Os saltitões de cartão do partido no bolso, de empresa em empresa com intervalos na política, vão acumulando currículo, é um facto indesmentível, um currículo não ao alcance, e na maioria dos casos vedado, a quem faz uma anónima carreira profissional, sem espírito trampolineiro, assim como indesmentível é a lata destes gajos, doutores gajos, apontados e nunca desmentidos à sucessão do líder. E foi precisa mais uma trampolinice para ficarmos todos a saber que em Portugal só há um partido que não é populista: o PS. PSD = populista; Chaga = populista; Bloco = populista; PCP = populista; PAN = populista; Livre = populista, assim como não populista é todo aquele que, fardado ou à paisana, veste a camisola do PS nas redes e passa o dia de pacote de OMO na mão na aldeia da roupa branca, tudo o resto é de populista para cima, eventualmente fascistas cheganos. Venham mais 500 k.

 

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As coisas como elas são

por josé simões, em 27.12.22

 

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Independentemente de quem mentiu a quem, a verdade é que o Governo do partido que recusa reverter o tempo de trabalho a contar e o montante a pagar, em indemnização por despedimento, introduzido em código de trabalho pelo governo da troika, é o partido do Governo que compactua com milhões, de mão beijada, para militantes, amigos e conhecidos, em empresas intervencionadas com o dinheiro contribuinte, em processo de despedimentos e redução salarial. Desde Stéphanie Silva, também conhecida como "a mulher de Fernando Medina" à anónima Alexandra Reis. E a verdade é que estas Stéphanies e Alexandras da vidinha política saltitona entre as empresas públicas, ou privadas, e o Estado, antes de haver escrutínio público, ainda que mínimo e incipiente, a que agora chamam populismo, no final de tudo isto passado o que tinham era currículo. Trabalhou aqui, trabalhou ali, um[a] gestora de excelência. Agora a maneira de ver a coisa mudou, são trafulhas, oportunistas, videirinhos, pantomineiros, e o mais que o povo anónimo comenta nas ruas. As chamadas "forças radicais e minoritárias" que perderam as eleições, como Marcelo desrespeitosa e insultuosamente classificou a recepção com que foi brindado em Murça, habituado que está à lente do telemóvel para foto e ao abanar de rabo acéfalo. O Partido Socialista, o maior amigo do Ventas e do Chaga, como o alegado líder do PSD diz, ainda que por razões opostas.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O dia em que Passos Coelho teve razão

por josé simões, em 27.12.22

 

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24. 12. 2022 21:59:

Marcelo não comenta caso da secretária de Estado que recebeu indemnização da TAP

 

25. 12. 2022 16:37:

"Não há incompatibilidade" no caso da secretária de Estado que recebeu indemnização da TAP

 

25. 12. 2022 17:24

Marcelo: "Há quem pense que era bonito" secretária de Estado do Tesouro prescindir de indemnização da TAP

 

26. 12. 2022 19:48

TAP: Marcelo considera que esclarecimento sobre indemnização “é importante para todos”

 

"Passos Coelho já parece ter definido o perfil do candidato que irá apoiar nas próximas eleições presidenciais e que consta na moção que levará ao XXXV Congresso do PSD."


Fora das suas opções estará um candidato que seja [...] "um catavento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político".

 

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Conta-me como foi

por josé simões, em 26.12.22

 

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O tempo em que, por sua livre e espontânea vontade, sair de uma empresa para ir desta para melhor, a empresa, do outro lado da rua, antes de terminar o contrato, arriscava indemnizar a empresa e não receber a ponta de um chavelho que fosse.

 

[Imagem de autor desconhecido]