"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A campanha publicitária mais bem gizada desde os idos do vinil quando as editoras mandavam emissários a comprar singles e LP’s de norte a sul de Portugal nas lojas que forneciam os dados de vendas para o Top que passava depois na televisão única nas tardes de domingo.
E se depois de toda esta agitação e propaganda, orquestrada, e desta massiva campanha publicitária, estudada e explorada até ao mais ínfimo pormenor, jogando até com as reacções instintivas-irracionais daquela minoria residual que pulula pelas caixas de comentários online, a que se convencionou chamar de "redes sociais" e que dá jeito invocar nos telejornais, por quem não percebe a ponta de um chavelho de internet, para mostrar que o rato é uma montanha, se ainda assim o livro de Henrique Raposinho for o flop que se adivinha, o alentejano-desnaturado-desenraizado-em-busca-da-boleta-perdida-no-bolso-da-samarra-do-avô-à-sombra-de-uma-azinheira-de-que-já-não-sabia-a-idade comete suicido para provar por A + B ou por relação Causa – Efeito que a sua imbecilidade, desmontada por quem sabe da poda [aqui com continuação aqui], tem afinal um fundamento científico?