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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Minoria de Esquerda

por josé simões, em 21.07.11

 

 

 

|| A rebaldaria

por josé simões, em 10.01.10

 

 

 

Podemos desancar o Ministério da Justiça e a rebaldaria que vai no Ministério da Justiça sem sermos acusados de estar a “atacar” José Sócrates e o Governo do Partido Socialista? Ou o Estado, o Governo e o PS já é tudo a mesma coisa?

 

(Na imagem Delta Upsilon Rough House.University of California at Berkeley circa 1915, Oliver Family Photo Collection)

 

 

 

|| Por falar em comissão parlamentar de inquérito…

por josé simões, em 09.12.09

 

 

 

«Trata-se de um bom negócio sobretudo para quem compra, pois, ao ter de pagar as rendas, acaba por ser o próprio vendedor a suportar os encargos da aquisição, com a nuance de que, ao final, fica sem nada.»

 

(Imagem 1919, District of Columbia Jail, Harris & Ewing)

 

 

 

|| O Câncer Man existe?

por josé simões, em 05.04.09

 

Desculpem a minha insistência, «o que eu menos quero pensar é que o primeiro-ministro do Governo do meu país, seja ele quem for, seja ele de que partido político for, possa ser um corrupto. Não quero pensar nem quero ficar com a mais pequena dúvida sobre isso. E também acho que o primeiro-ministro do meu país, seja ele quem for, não quer que nós pensemos isso sobre a sua pessoa, nem que reste no nosso imaginário a mais pequena dúvida sobre a sua idoneidade».

 

Mas a velocidade vertiginosa com que novos dados vão surgindo, as sucessivas declarações dos intervenientes, e o surgimento de sucessivos novos intervenientes, ou começam a causar rombos na minha convicção ou empurram-me para uma alternativa/ resposta ainda mais grave e mais temível: o Câncer Man existe. E o que eu quero ainda menos pensar é que o estado do Governo e do Estado é decidido na sombra. Na sombra negra.

 

Faço minhas as palavras de Henrique Monteiro no Expresso: «É intolerável os cidadãos permitirem o arquivamento do caso. Por favor, não o façam!»

 

Relatório sobre os Direitos Humanos

por josé simões, em 08.03.07

 Esteve bem, na forma, o ministro Alberto Costa ao “não reconhecer legitimidade ao Departamento de Estado norte-americano para fazer comentários sobre os direitos humanos em Portugal”, mas esteve mal, no conteúdo – não vejo a diferença entre o reparo ser feito pelo Departamento de Estado ou por uma organização como a Amnistia Internacional -  ao não argumentar na base da exclusão (no relatório) de Guantánamo e do seu estatuto de terra de ninguém ou de não-lugar no que concerne aos direitos dos detidos, apesar de no preâmbulo ao relatório haver uma quase justificação: “Reconhecemos que estamos a escrever este relatório numa altura em que o nosso próprio registo e as acções que temos levado a cabo para responder aos ataques terroristas contra nós têm sido questionadas.”

 

Também questionável é o critério que leva à inclusão de Portugal – cujos reparos constantes no relatório são ao nível da violência policial sobre os detidos, prisões preventivas demasiado longas, más condições do sistema prisional e tráfico humano; nada que não se saiba, nada que não seja verdade – no mesmo saco onde se incluem a Tchetchenia, Darfur ou a China.