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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O grau zero da política

por josé simões, em 23.04.24

 

 

Num feliz resumo do curriculum vitae, o comissário marcelista para o Dia da Raça em Portalegre, "rapidamente construiu uma rede de contactos e de amizades", e uma nulidade política sem substância foi insuflada, insuflada, insuflada, até encher um ecrã de televisão. Agora é fé que a forma produza resultados contados em votos. O grau zero da política.

 

"Até o Presidente da República me veio dizer que esta semana ia ser muito importante para mim". Ter um Presidente, alegadamente de todos os portugueses, feito Presidente de facção, a participar na escolha do candidato do partido a que pertence. O grau abaixo de zero da política.

 

"O Sebastião tem 29 anos e o meu problema com a aceitação deste convite nada tem a ver com a sua idade. Salgueiro Maia tinha 29 anos quando saiu da Escola Prática de Cavalaria em direcção ao Largo do Carmo". Com este grau de imbecilidade João Miguel Tavares chega-se à pole position para uma eventual candidatura à direita, o rating até nem está demasiado elevado.

 

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Que nem patinhos

por josé simões, em 25.03.24

 

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Antes do 10 de Março era a grande diferença entre a proposta da AD e a do Partido Socialista "conformado com um crescimento económico que não vai além de 2% em quatro anos" ao passo que a da AD "optimista, com responsabilidade, com segurança, em criar transformações estruturais no país, em poder alavancar a economia com a descida de impostos para podermos ter uma taxa de crescimento na economia em 2028 próxima de 3,5%, o que permite depois uma maior capacidade de valorização das carreiras da Administração Pública" ou, como andou Luís Montenegro 15 dias a dizer, ser possível "acomodar as reivindicações das forças de segurança e repor o tempo aos professores" por haver margem orçamental no tal "orçamento, betinho, pipi, muito bem apresentadinho", que não concretizava nada, mas que afinal dá para tudo, como se a despesa não passasse a permanente, como "alguém que poupou €2.600 achar que está rico, quando deve €260.000 ao banco".

 

Ainda os votos dos emigrantes não tinham começado a ser contados já José Gomes Ferreira, um chalupa a quem Balsemão dá emprego, que sabe a verdadeira cor do planeta Marte e coisas sobre a História de Portugal que nem os historiadores sabem e o que ele sabe de Balsemão para Balsemão lhe continuar a pagar um ordenado só ele sabe, vinha alertar que a proposta da AD, a que durante a campanha considerava ser a melhor para Portugal, afinal tinha um "mas" chamado economia alemã, o "motor da Europa", a gripar, coisa que ninguém sabia até três ou quatro dias antes, e que também já temos a possibilidade de uma guerra na Europa por causa da Ucrânia, disseram outros avençados, coisa que ninguém tinha dado por isso, mais a incerteza nos mercados e o preço do combustível por causa dos israelitas em Gaza, a despesa já vai passar a permanente, e até o embusteiro com assento no Conselho de Estado já veio desdizer tudo o que antes tinha dito, meter água na fervura e avisar que "Não vai ser possível satisfazer a 100% reivindicações de professores, médicos, polícias e militares" e, de repente, já não vai ser possível descer o IRS, descer o IRC - este, com jeitinho até vai, o tricle down e tal, aumentar salários e pensões, investir na escola pública e no Serviço Nacional de Saúde, valorizar as forças policiais e dotar as forças armadas, tal as coisas mudaram numa semana com a velocidade a que o mundo gira, que este excedente orçamental é um presente armadilhado que o António deixa ao Luís.

 

Voltando a Luís Montenegro, "nós estamos optimistas, com responsabilidade, com segurança" de que vão todos cair que nem patinhos. E foram.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Golpe, segunda parte

por josé simões, em 12.03.24

 

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Os votos dos emigrantes valem zero, vamos começar a ouvir os partidos, schnell, schnell, mesmo em coligação, que essa coisa das coligações terminarem no dia a seguir às eleições é coisa que não dá jeito a Marcelo. Até dia 20, o dia em que são apurados os votos que não valem nada, os dos emigrantes, tem de ficar o assunto despachado, schnell, schnell. Os cofres estão cheios àespera de Montenegro. Afinal somos um país rico. Viva!

 

 

 

 

A Lição de Salazar

por josé simões, em 08.03.24

 

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Hoje, dia 8 de Março, dia Internacional da Mulher, que é uma evocação à família, à maternidade

 

Luís Montenegro, líder do PSD e candidato a primeiro-ministro, à Estufa Fria em Lisboa, no almoço do último dia da campanha eleitoral para as Legislativas de 2024.

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 08.03.24

 

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Depois do regresso ao passado do que de pior a política portuguesa teve nestes 50 anos de democracia, um freak show de carreiristas oportunistas e outros incompetentes e medíocres, montado na campanha eleitoral de Montenegro; depois de ter falhado um encontro acidental com Montenegro na Bolsa de Turismo de Lisboa por causa de uma lata de tinta verde despejada por um imbecil climático, Marcelo faz saber pela habitual fonte da Presidência que tudo fará para evitar o partido do taberneiro no Governo, podem os indecisos ficar descansados e ir à cruzinha sem receio. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Ganhar a vida a enganar os outros

por josé simões, em 06.03.24

 

Aventuras de Tintin - Os Charutos do Faraó - Pág

 

 

Depois do Calcitrin para reforçar os ossos, que acaba a dar cabo dos intestinos, coração e rins; do Viva Melhor, o livrinho que dispensa o psicólogo e ainda oferece uma embalagem de Ómega Gold, que é bom para o cérebro, o coração e ainda previne processos inflamatórios; e de se fazer de mouco para vender aparelhos da Acústica Médica, Manuel Luís Goucha apela ao voto na AD, depois de ter lavado a imagem a um neo nazi condenado. Manuel Luís Oliveira de Figueira Goucha.

 

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Uma gamela sem fim

por josé simões, em 05.03.24

 

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Invocar a "estabilidade" e a "ingovernabilidade" do país para justificar uma aliança pós eleitoral com um partido xenófobo, racista, homofóbico, misógino, pejado de neo fascistas, nazis declarados, saudosos do Estado Novo, oportunistas e delinquentes, é tudo o que lhe quiserem chamar menos preocupação com responsabilidade e estabilidade governativa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Freak Show

por josé simões, em 04.03.24

 

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Luís Montenegro, Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Núncio, Luís Filipe Menezes, Eduardo Oliveira e Sousa, Assunção Cristas, Durão Barroso, Santana Lopes. E André Ventura, que não está aqui, no freak show, mas está ali, vindo daqui. O futuro não pode passar por um regresso ao passado. 

 

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Um partido com história

por josé simões, em 03.03.24

 

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Temos de ter orgulho pelo que fizemos

 

 

 

 

O regresso das cavernas

por josé simões, em 01.03.24

 

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Imigrantes e insegurança; aborto; negar alterações climáticas e falar em milícias populares para parar roubos. Montenegro com a conversa de quem ganha mais em subsídios que a trabalhar

 

Primeiro Cavaco Silva, depois Passos Coelho, agora Durão Barroso. O regresso do Portugal das cavernas, e ainda a campanha eleitoral vai a meio.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Faz de conta que nascemos todos ontem

por josé simões, em 29.02.24

 

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Diz que Carlos Moedas é grande estadista por ter posto os pontos nos is e dizer preto no branco que a imigração faz falta, não podemos é "tolerar atentados contra a dignidade humana", e que a "imigração tem que ter regras, que garantam que quem entra no país tem contrato de trabalho e condições para viver com dignidade". E foi prontamente aplaudido, por unanimidade e aclamação, pelos compagnons de route que, desde pelo menos 2006, ano em que saíram dos buracos para os blogues, onde foi congeminada a direita ilusionista liberal, fã do 'amaricano' Tea Party e com fotos da Margaret Hilda na parede do quarto, sempre defendeu a virtude da iniciativa privada que criou os Uber, Uber Eats, Glovos desta vida, precisamente alimentados pelos imigrantes sem contrato de trabalho, sindicatos vade retro Satanás, coisa de comunistas, e sem sítio para dormir, que durmam empilhados uns nos outros que sempre se aquecem no Inverno. E nesta enxurrada orgásmica de aplausos temos alegados jornalistas, que não têm memória nenhuma do que era a direita liberal quando Passos começou a rabear com Manuela Ferreira Leite, moravam em Marte, taditos, mesmo aqueles que marcaram presença no congresso que havia de entronizar o barítono em Mafra.

 

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Todo o Poder aos Imbecis!

por josé simões, em 28.02.24

 

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Estado securitário? Xenofobia? Estigmatização do outro? Insegurança induzida? Referendo ao aborto? Direitos das mulheres? Saúde Pública? Mentira atrás de mentira na campanha eleitoral? O dia em que os imbecis climáticos vieram em socorro dos trogloditas da AD:

 

O líder da Aliança Democrática (AD) e presidente do PSD, Luís Montenegro, foi atingido esta quarta-feira por tinta verde numa ação de protesto organizada por ativistas pelo clima na Bolsa de Turismo de Lisboa.

 

 

 

 

Coisas que fazem sentido

por josé simões, em 28.02.24

 

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Se eu algum dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, demito-me

E porque é que se candidata se desconhece os dossiers ou desconhecendo os dossiers se demite ao invés de encontrar alternativas para não quebrar a palavra dada?

 

E quem duvidar da minha palavra é porque não tem palavra

E o que os cépticos, ou os escaldados de promessas anteriores, têm a ver com promessas de terceiros que empenharam a própria palavra dando como garantia a palavra dos outros?

 

Há não tanto tempo quanto isso o nome que se dava a isto era "conversa de maluco, dá-lhe o desconto", desde o advento das redes, em que um gajo qualquer com o título de doutor sai do balcão da taberna, vai para o Facebook, inventa um partido, elege deputados e, em vez de ser prontamente metido na ordem, arrasta os outros para a sua ordem ao ponto de entrar numa equação para solução governativa, tudo já é normal e aceitável.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O discurso fez a cabeça rapada ou a cabeça rapada fez o discurso?

por josé simões, em 27.02.24

 

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Diz que o criador entrou na campanha para dar uma mãozinha ao homem sem passado - "O meu passado chama-se Passos", e que entrou na campanha no Algarve por ser o sítio onde a criatura mais ameaça a casa mãe comum, o partido do criador, e passar a segunda força política. E entrou com um discurso securitário e xenófobo, a associar a imigração à insegurança e criminalidade, segundo ele "uma sensação que paira nas pessoas", em vez do discurso pedagógico alicerçado em dados estatísticos fidedignos - "Segundo as nossas estatísticas, 99% dos imigrantes vêm por bem", David Freitas, coordenador da investigação criminal da Unidade Nacional Contra Terrorismo.

E disse mais o criador, disse que "O Luís [Montenegro] não deixará de procurar o que lhe faltar para fazer o que é preciso", que é como quem diz, o homem sem passado quando se vir sem futuro vai dar a mão à criatura, confirmando assim a profecia "Se houver maioria parlamentar de direita, tenho a garantia total - não posso revelar de quem - de que haverá governo de direita. Com ou sem Montenegro.", enquanto se desmascarava como a "força viva" fiadora do contrato.

E se o criador entrou na campanha na base de dar uma mãozinha ao homem sem passado acabou a potenciar a criatura que, mais rápido que a própria sombra e que o próprio Luís, veio surfar o discurso do mestre e colher os louros do elogio, "Basicamente o que Pedro Passos Coelho disse esta segunda-feira foi 'ponham os olhos no Chega'", metendo os crentes a olhar para o original e a fotocópia.

E se Passos, segundo a direita, é o federador da direita, qual é a direita que Passos federa, a que com fato grife e perfume caro enche a Praça do Município em Lisboa e o espaço do comentário "isento e independente" com as avenças nas televisões, ou os anónimos, pés rapados, excluídos do sistema, que não podem com eles nem com molho de tomate?

A direita a brincar com coisas sérias, com a liberdade e a democracia, mas a culpa há-de ser da esquerda.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

A Criatura e o Criador

por josé simões, em 26.02.24

 

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"Ideologia de género" nas escolas, imigração descontrolada, responsável por um saldo positivo de 1.604,2 milhões de euros na Segurança Social, que leva à insegurança, no sétimo país mais seguro da Europa. A "subsidio dependência" e as "gorduras do Estado" estão lá atrás, no governo da Troika.

 

"Faz-me impressão ser seguido imitado por gente banal. Sinto-te uma fotocópia prefiro o original, Edição revista e aumentada cordão umbilical"