Socialismo bolivariano para o século XXI
Criado em colaboração com o ACNUR. o projeto mostra como é a vida de um refugiado venezuelano, desde os escassos ingredientes de suas refeições diárias até os ténis gastos.
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Criado em colaboração com o ACNUR. o projeto mostra como é a vida de um refugiado venezuelano, desde os escassos ingredientes de suas refeições diárias até os ténis gastos.
Entre o humanismo e a lucidez de António Guterres e o populismo demagogo de Nigel Farage, os tories optaram por Nigel Farage, numa fuga para a frente e numa tentativa de minimizar os danos da anunciada vassourada nas próximas eleições. [O passo seguinte, e depois do descalabro, é encostar à agenda xenófoba e racista de Nick Griffin...].
É já um clássico na Europa do séc. XXI, "casa onde não há pão e todos ralham e ninguém tem razão", e com a respectiva correspondência no lado de cá do canal, com o "socialista" Manuel Valls a trabalhar pelos enfants de la Patrie em modo Marine Le Pen.
Estão no seu direito, mesmo o direito de não perceber nada de nada. Um "white christmas" também para António Guterres.
[Imagem]
Rebenta uma guerra. Daquelas guerras “à antiga”; com balas e bombas e tudo.
E mortos; muitos.
E refugiados; muitos.
E está ali um gajo num campo de fugidos à guerra refugiados, com a roupa que tinha mais à mão em cima do pelo, debaixo duma lona verde, a pensar na casa destruída e na família toda esfrangalhada e nos putos a ganirem com fome.
E chega outro gajo, todo engomadinho e de gravata de seda imaculada.
E atrás dele vem uma comitiva enorme de gajos todos engomadinhos e de gravatas de seda imaculadas.
E dizem que se preocupam e que são comissários e que lhe vão resolver o(s) problema(s).
O que é que o gajo que vive agora numa tenda pensa?
O que é que lhe passa pela cabeça?
(Foto de Sven Prim)