"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Em ano de efeméride, recupero um escrito publicado aqui no blogue no dia 17 de Abril de 2008:
Numa iniciativa da Universidade de Cambridge, um dos documentos mais importantes da história da ciência, “On The Origin Of Species” de Charles Darwin, na sua versão original manuscrita, está disponível on-line, conjuntamente com cerca de mais 20 000 artigos, 90 000 imagens, milhares de anotações, esboços e rascunhos, assim como as notas da sua expedição a bordo do Beagle.
Numa iniciativa da responsabilidade da Universidade de Cambridge, um dos documentos mais importantes da história da ciência, “On The Origin Of Species” de Charles Darwin, na sua versão original manuscrita, está desde hoje disponível on-line, conjuntamente com cerca de mais 20 000 artigos, 90 000 imagens, milhares de anotações, esboços e rascunhos, assim como as notas da sua expedição a bordo do Beagle.
“Não se compreende que tão pouca gente proteste, no PSD, contra o despautério em que andam os seus líderes.
É uma acumulação de dislates sobre dislates, desde o carácter errático das suas propostas até aos ziguezagues sobre a comunicação social.”
Ao contrário de FJV penso que é perfeitamente compreensível. À elite do PSD; aos chamados Barões, é de todo o interesse que o partido continue assim; “sobre rodas”. José Sócrates, e correndo o risco de usar um já lugar-comum, “roubou” a agenda ao PSD; está a fazer a governação, e a proceder às reformas que os sucessores de Sá Carneiro nunca conseguiram fazer; ou por falta de arte ou por falta de coragem. Ou em última instância, a preparar caminho para outras, que, pelo que resta do código genético socialista, Sócrates não ousa fazer, e será então o PSD a avançar, quando mais tarde os mais cedo regressar à cadeira do poder.
A haver movimentações no PSD tendentes a inverter o rumo que, aparentemente, o partido leva em direcção ao abismo, serão motivadas por um factor estranho que dá pelo nome de Bloco. Os medos das elites PSD não são a derrota eleitoral que se avizinha; são o PS não conseguir nova maioria absoluta e ficar refém de Louçã, Fazenda & Cia Lda. Só isso os fará sair da letargia.
Ao contrário do que escreve Francisco José Viegas, acho que não foram os “bigodudos” que proibiram a afixação de um cartaz no Metro de Londres, foram os barbudos de turbante que de há uns anos a esta parte se vêm apoderando da cabeça dos “bigodudos”; e não só em Londres. Pode parecer uma subtileza de língua, mas não é.
Também ao contrário do que escreve FJV, acho que o que menos interessa aqui é a autoria da pintura. Até podia o autor ser, um daqueles pintores de rua ali para os lados do Chiado; ou do Metro de Londres.
A pintura, neste caso em concreto, vale o que vale. De Cranach ou do Zé da Esquina. Como n’O Cachimbo de Magritte, é a ideia que está em causa. A ideia da mulher; por ora. O resto vem (esperemos que não venha) com o tempo.
O que mais me choca nesta estória é o local onde ela se desenrola. O país de Churchill. Aquele personagem que, e ao contrário do que muitos dos súbditos de Sua Majestade pensam, não é ficção; e que durante muito tempo foi o único que teve a lucidez suficiente para ver em Hitler a ameaça que realmente constituía.
Como bem pergunta Ferreira Fernandes, “Querem Tapar Vénus. Com Um 'Hidjab'?”; e a seguir, digo eu, talvez vestir umas cuecas ao Manneken-pis de Jerome Duquesnoy em Bruxelas…
“Grão-a-grão enche o homem de galinhas o papo”, é o título do post.
Era um trocadilho que usávamos nos tempos de Liceu, à roda do célebre ditado português: “grão-a-grão enche a galinha o papo”. Quem é o homem e quem são as galinhas, aqui e agora, é o que deixo ao vosso critério.
Adenda: Estas duas notícias, ontem no El País:
"Polémica
Wikipedia rechaza retirar imágenes de Mahoma
Más de 160.000 internautas apoyan una campaña contra la edición en inglés de la popular enciclopedia digita"