"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Somos muito à frente. Nós e a Turquia, ambos com os exames no 4.º ano de escolaridade. Também no tempo da minha avó mulher séria só saía à rua com a cabeça coberta e, na proximidade de um café, passava para o passeio oposto. Depois vieram as modernidades e as mulheres de cabelo ao vento e a fumar nos cafés. E como se não bastasse agora veio a esquerda do reviralho.
A gente conhece um fascista retardado, de tardio/ atrasado e também de alguém cujo desenvolvimento intelectual está aquém do índice para a sua idade, quando a timeline argumentativa tem início no governo de Marcello Caetano, precisamente quando começaram, a ser dados, ainda que timidamente, os primeiros passos para a erradicação do analfabetismo em Portugal.
O resto é um vómito de invenções causa-efeito, e a explicação do conceito "marcelismo" não é tentativa falhada de humor, é mesmo uma explicação infantil de um bebé adulto para bebés adultos.
Esta gentinha não presta e não tem vergonha na cara.
E uma ardósia para fazer contas e um caderno de duas linhas para aperfeiçoar a caligrafia, depois de cantada A Portuguesa sob o olhar severo do senhor Presidente do Conselho na moldura na parede.