Foi para isto que se fez o 25 de Abril?
A Teoria da Substituição, por Rodrigo Sousa e Castro, capitão de Abril, num tweet que o Ventas do Chaga não desdenharia. Foi para isto que se fez o 25 de Abril?
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A Teoria da Substituição, por Rodrigo Sousa e Castro, capitão de Abril, num tweet que o Ventas do Chaga não desdenharia. Foi para isto que se fez o 25 de Abril?
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"A tentativa de imposição do pensamento único, o levantamento de novas censuras, de quem emite opinião divergente […] são perigosos elementos de ataque ao regime democrático" por quem ainda ontem celebrou o nascimento de Lenine, o que instituiu a polícia política e mandou assassinar camaradas de partido, mesmo os mais chegados, do exílio, e de quem chora todos os anos nas páginas do Avante! o fim da União Soviética do Arquipélago de Gulag.
[Imagem de autor desconhecido]
[Provavelmente o graffiti mais antigo da cidade de Setúbal, desde o dia 26 de Abril de 1974 na parede da antiga conserveira 1.º de Março à Rua Camilo Castelo Branco]
Ana Gomes, que entre Abril de 1974 e Janeiro de 1976 estava no MRPP ao lado de Durão Barroso [na imagem] diz no Twitter que "Celebrar o #25Novembro [ocorrido em 1975] é também celebrar o #25Abril. Diz quem, como eu, o viveu activamente. Ao lado do @psocialista de Mário Soares. @padaoesilva [Pedro Adão e Silva] ainda nem gatinharia, mas não devia distorcer a História. Aquele dia não dividiu: de facto uniu todos os que queriam #Democracia."
1974 + 1975 + 1976 = "distorcer a história".
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Comissão dos 50 Anos do 25 de Abril passa da esfera do Governo para Marcelo
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A dita esquerda, envergonhada e subserviente à agenda da direita, quase 50 anos passados ressabiada com o dia 25 de Abril de 1974, não tanto pela perda de privilégios mas mais pela democratização da cousa pública, pelo acesso da "ralé" ao poder de decisão e pela total falta do respeitinho, que era muito bonito, prefere sublinhar o Otelo dos GDUP's, do "poder popular" e das FP's da metralhadora, e deixar cair o homem que pôs fim a quase 50 anos de fascismo, quase tantos quantos os que levamos de democracia, sem sequer 1 - um - 1 minuto de luto nacional declarar pela morte de um dos actores que devolveu a liberdade ao povo português. Num tempo em que os fascistas se assumem com orgulho devíamos todos meditar uns minutos sobre isto, principalmente o PS que se encontra por ora na administração do Estado.
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O comentário diz mais sobre o funcionamento do PSD quando poder do que sobre a nomeação ela própria. Todo um programa.
25 Abril. Rio diz que escolha de Pedro Adão e Silva foi "compensação" por comentários a favor do PS
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Carlos Ferreira
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Juntem o cravo branco do CDS ao cravo preto do Chega e temos o Portugal que que eles gostariam de comemorar: o Portugal a preto e branco de 24 de Abril.
[Na imagem, com link, Paula Celeste Caeiro, a mulher que "inventou" o cravo vermelho na revolução]
[Via]
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A Ilusão Liberal, que tem um ex-líder no Twitter a afirmar que "o país evoluiu apesar e não por causa do 25 de Abril" e que antes tinha escrito num blogue que "é falso que sem o processo revolucionário iniciado com o 25 de Abril esses valores [liberdade e democracia] não tivessem prevalecido de qualquer forma", a famosa teoria da "evolução na continuidade" Marcelista, invocada por todos os saudosos da ditadura, apresenta Fernando Figueiredo como candidato à Câmara Municipal de Viseu que, no Facebook, classifica as mulheres que se fazem ouvir como "feministas, histéricas e mal fodidas" e Bernardete Santos à Assembleia Municipal da mesma cidade, que, também na mesma rede, lamenta "tanta crítica, tanta crítica, tanta crítica, mas o homem [Salazar] tinha razão", depois de ter aplaudido a sua eleição como "O Melhor Português de Sempre.
Os donos da democracia queixam-se de que os "donos da liberdade" não os deixam descer a Avenida. Esqueceram-se de lhes dizer que a descida não é no dia 24.
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A Ilusão Liberal lançou um isco a Vasco Lourenço e ele mordeu, caiu que nem um patinho, como diz o povo. Logo de seguida veio o habitual chorrilho de alarvidades e baboseiras dos donos da democracia contra os "donos da liberdade", já estavam escritos e preparados, foi só carregar na tecla play. Siga que para o ano há mais.
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[José Sena Goulão/ Agência Lusa]