|| Ano de 2013
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Na mesma página em que noticiava o assassinato de 20 crianças de seis e sete anos e 6 adultos numa escola de Newtown, o Rock Hill Herald of South Carolina trazia a publicidade a prendas de Natal, condizentes com o espírito da época e com o momento que se vivia.
Paz na Terra aos homens de boa vontade porque In God We Trust.
[Via]
«Podes trabalhar domingo? Yes, boss! Tu és capaz de cumprir ordens? Sim, comandante! Mexa a cabeça: Para cima! Para Baixo!»
Para agradar aos mercados, à Goldman Sachs, aos herdeiros de Mao, vamos todos adoptar como lema do dia-a-dia o spot da Citroën, "Vá, agora todos: Sou Um Yes Man!"
[Em letras pequeninas: Mas já experimentou dizer Não?]
Faz tanto sentido falar em "povo madeirense" como em "povo alentejano" ou "povo minhoto" ou "povo algarvio".
Esta gente é perigosa [e nem me estou sequer a referir ao dinheiro dos contribuintes]:
«Um povo, uma cultura, uma região»
[Imagem]
Era o mui salazarento conselho dado a quem, pela primeira vez e depois de terminada a escola, entrava numa empresa. Que é como quem diz, faz-te de sonso, deixa o protagonismo e as confusões para os outros, para melhor progredires na carreira.
O homem invisível, que conseguiu o feito de só dar a cara na alínea do encerramento das embaixadas e consulados, num Orçamento de Estado com a dimensão e a brutalidade como é o de 2012, também teve "bons" conselheiros e "bons" ensinamentos.
Não fora o caso de sentir necessidade de vir justificar a sonsice. Um erro na luta entre o ego idel que se alimenta do protagonismo como de pão para a boca e a consciência moral da invisibilidade necessária à sobrevivência.
[Imagem Liu Bolin, Hiding in the City No. 2: Suo Jia Cun]
[Imagem de autor desconhecido]
«Cortes graduais nos subsídios aprovados com a abstenção do PS»
Well I'm the only one here. Who the fuck do you think you're talking to?
Em verdade, em verdade vos digo que se Nicolae Ceausescu tivesse nascido português tinha sido ministro do CDS.
[Imagem]
A seguir vai aparecer com um programa de televisão, a preto-e-branco para poupar energia, para ensinar os portugueses a comer. Só me ocorre um trocadilho brejeiro-manhoso que envolve banana e pêssego. Assunção ‘Supico Pinto’ Cristas.
[Imagem]
Tem razão o senhor deputado Rui Santos quando acusa o senhor ministro Pedro Mota Soares de «criar 'jobs for the boys'» já que os Pê Pê Dês e os Cê Dê Ésses foram apanhar ainda quentes as cadeiras deixadas pelos Pê Ésses boys que tinham ido substituir uma leva anterior por nomeação da “má moeda”. Não chega para todos. O bolso do contribuinte.
Agora que os senhores Ruis Santos da casa da Democracia deviam ter a noção do ridículo e perceber que já vai faltando a paciência ao povo para estes parlamentares blow jobs de merda essa é outra questão.
[Imagem de Blow Job directed by Andy Warhol, via]
Entre uma entrada directa para o Top of the Pops do anedotário político nacional e uma remix manhosa das Bertolt Brecht quotes "Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.", estou indeciso.
[Imagem de autor desconhecido]