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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Pequenino, ressabiado e vingativo

por josé simões, em 05.05.14

 

 

 

Isto é tão-só a continuação do discurso da vitória na varanda do Centro Cultural de Belém na noite da reeleição para o segundo mandato como Presidente da República:

 

«O que mais me vem à memória, no dia de hoje, são as afirmações peremptórias de agentes políticos, comentadores e analistas, nacionais e estrangeiros ainda há menos de seis meses, de que Portugal não conseguiria evitar um segundo resgate. O que dizem agora?»

 

Vão ser árduos os trabalhos do próximo ocupante do Palácio de Belém para restaurar e restituir a credibilidade à instituição Presidência da República.

 

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||| O Tonto

por josé simões, em 10.11.13

 

 

 

Originalmente o Tonto foi criado para que o Lone Ranger tivesse alguém com quem falar. O Tonto, em países de língua espanhola, foi baptizado de Toro porque Tonto significa… tonto. E Toro, que em português significa touro, é um animal que investe a eito, sem raciocinar… O Tonto tem uma maneira peculiar de falar que se caracteriza pelo não uso de artigos definidos e indefinidos. O tonto é um comanche, um índio, porque o Cristóvão Colombo quando aportou às Américas pensava que tinha chegado às Índias. Hi-yo Silver!

 

 

 

 

 

 

|| O melhor que nos aconteceu foi o primeiro

por josé simões, em 26.10.13

 

 

 

Conversão da dívida privada em dívida pública e recapitalização dos bancos.

 

"O pior que nos podia acontecer era um segundo resgate"

 

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|| Um trapaceiro-trampolineiro com muito boa imprensa

por josé simões, em 16.10.13

 

 

 

Paulo 'bailarino-contorcionista' Portas que, de 2011 até hoje, quando não está na oposição é ministro de um Governo, em coligação com o partido que pela boca do seu líder dizia que o PSD nem de programa de governo precisava porque o memorando de entendimento era o programa do partido, e que depois, já Governo, ainda se propôs ir mais além do programa do PSD do memorando de entendimento com a troika, vem alertar os escudeiros para o perigo de Portugal "entrar em incumprimento dos compromissos actuais, por incapacidade de atingir as metas acordadas até aqui", por culpa do governo de José Sócrates ou do governo de Vasco Gonçalves ou de D. Sebastião que foi morrer a Marrocos ou do Tribunal Constitucional, cada um por si ou todos em conjunto, e que se isso acontecer vai ser o caos, não em Portugal mas no CDS, porque um segundo resgate obriga a eleições antecipadas e o CDS ir a votos e, sem mais famílias e lavouras e pensionistas e contribuintes e polícias e ex-combatentes e "elevadores sociais" para emganar, ser cilindrado nas urnas e passar do partido do táxi para o partido do riquexó, com dois deputados sentados e puxado por algum banqueiro anónimo que se disponha, desinteressadamente, a pagar o salário do líder, isto tudo porque, como é muuuuuito inteligente, percebeu que durante as negociações com a troika para as oitava e nona avaliações do cumprimento do acordo do memorando por si efectuadas, a gente faz que acredita que ele negociou mesmo e conduziu mesmo qualquer coisa, a troika, que vem a Portugal pela nona vez auto-avaliar-se e avaliar o sucesso das suas políticas, começa a perder a paciência para tanta delinquência e malfeitoria, mascarada de incompetência, e terá mudado de atitude em relação a Portugal, que não ata nem desata, por culpa do Tribunal Constitucional e da Constituição que o CDS não aprovou, ainda no tempo em que os animais falavam.

 

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|| O dia seguinte

por josé simões, em 22.09.13

 

 

 

O dia seguinte ao pedido do segundo resgate seria a demissão do Governo, a pedido do primeiro-ministro ou por dissolução do parlamento pelo Presidente da República, pelo reconhecimento implícito do falhanço das políticas seguidas e de todas as metas e objectivos propostos e, depois de todo o processo concluído – convocação de eleições, campanha eleitoral, ida a votos e tomada de posse do novo Governo eleito, a resignação de Cavaco Silva por co-responsabilidade em todo o processo que nos trouxe até aqui, ao segundo resgate, pelo suporte dado ao primeiro Governo PSD-CDS/PP, pelo segundo Governo, de iniciativa presidencial, Coelho/ Portas, e pela tentativa falhada, até ver, de arrastar um PS inseguro, pela mão de um panhonha Seguro, para o turbilhão.

 

Seria. Daí a converseta do «Portugal não pode passar por uma crise política que conduza a eleições» – já que a crise económica e social parece não interessar por aí além; daí o blah-blah-blah mavioso de 'mindinho' Mendes, a preparar, em antecipação, o terreno para que o "pai da Direita" saia incólume e passe pelos intervalos da chuva – «Cavaco Silva poderá sempre dizer que a culpa não foi dele».

 

Seria. O normal funcionamento das instituições democráticas numa democracia adulta, a mui famosa ética republicana. Seria mas não será porque, sejamos claros, ainda há muito Estado, e Estado social, para desmantelar e saquear, ainda há muita relação laboral para liberalizar, o trabalho a que se propuseram ainda não está concluído.

 

O dia seguinte vai ser muito feio de se ver.

 

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