Capitalism Kills Love
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A genialidade da comunicação do Governo levou a que o cancelamento do 25 de Abril e transferência para o dia 1.º Maio tivesse como designação "São Bento em Família" sem que lhes ocorresse como subtítulo "Alegria no Trabalho". A questão que se coloca é se foi assim por ignorância da carga "em família" associada a qualquer coisa saída das traseiras da Assembleia da República ou se foi assim propositadamente pelo Governo do partido saído da União Nacional a encostar ao eleitorado do filho desavindo fundador do partido da taberna.
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Pelo que nos é dado a perceber pelas televisões os empregados da fábrica da Azambuja contaminados com a Covid-19 andam há 15 dias alegremente ensanduichados em comboios casa-trabalho-casa sem protecção, alegria no trabalho e reabrir a economia. Ai, ai, ai, os autocarros do Seixal na manif do 1.º de Maio...
[Na imagem a primeira página do argentino Clarín]

E que faz gosto em sê-lo. "Presidente do PSD não vê razões para celebrar 1º de Maio".
[Imagem de Luis Carregã]
O outro era a "reeducação pelo trabalho". Não remunerado. Não eram os manhosos do subsídio de desemprego nem os calaceiros do RSI mas o princípio é o mesmo. E o termo usado não era "papão" era "tigre de papel".
[Cartaz chinês de propaganda na imagem: "All are indebted to Chairman Mao and to the Communist Party"]
Na capital do Cavaquistão, se calhar em homenagem aos idos em que a UGT de Torres Couto erguia um cálice de Porto para celebrar com Cavaco Silva mais cortes em direitos em regalias, Carlos Silva reescreve a história dos últimos 5 anos com um delete ao consulado de João Proença. "Impostas" é o termo. A UGT nunca existiu.
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[Daqui]
O 1.º de Maio é vermelho e o Benfica, que era encarnado até ao dia 25 de Abril de 1974 para não ser vermelho porque Salazar não gostava, jogou no Dia do Trabalhador em Turim, a capital do capitalismo italiano, assim a modos que uma Detroit europeia, jogou equipado à anarco-sindicalista.

Pedro Passos Coelho consegue discursar para trabalhadores, ditos social-democratas, no dia do trabalhador, sem ser assobiado e vaiado.
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