O Mal
O Mal. O partido do ódio.
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O Mal. O partido do ódio.
Para a posteridade fica a segunda figura do Estado, o presidente da Assembleia da República, a casa da democracia, aplaudido de pé pela bancada do partido da taberna, e o silêncio de todas as outras, incluindo a do seu partido, depois de legitimado o racismo, o insulto, o ódio, sob a capa da "liberdade de expressão". Desceu a Avenida nos 50 anos do 25 de Abril mas foi uma encenação teatral.
[Imagem ao abrigo da "liberdade de expressão" invocada e aplaudida]
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Por uma daquelas ironias do destino a data em que se assinala a Kristallnacht/ Noite dos Cristais calhou ser a data da prisão do neo-nazi Mário Machado, inicialmente noticiada pelos media como a "detenção de um activista nacionalista" e só corrigida depois da revolta e indignação que gerou nas "redes" por quem tem memória, e é também o dia em que o Presidente da República resolve assinalar o Dia Internacional Contra o Fascismo e o Antissemitismo com um apelo a "pontes em vez de trincheiras", ao invés de fazer pedagogia e explicar que a irracionalidade de quem se entrincheira, o discurso do ódio combate-se com todas as forças, contra o risco de o legitimarmos, não há diálogo possível.
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Equivaler um protesto ordeiro de uma associação identificada e legalizada com uma acção de ódio, difamação e insulto gratuito contra a segunda figura do Estado e mulher, por um bando misto de alucinados fugidos de um hospício, negacionistas, e elementos com ligações à extrema-direita e a grupelhos neo-nazis. É a raça deles, nunca falham na legitimação do ódio e da extrema-direita.
[Link na imagem print screen de tweet da conta de Carlos Guimarães Pinto, ex-presidente do Ilusão Liberal]
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No Parler, "Free Speach Social Network", também conhecido por Fachobook, a rede para onde a direita radical está a migrar por causa da "Censura imposta pelo FoiceBurqa" [sic] agora que o Facebook, timidamente, começa a impor restrições ao discurso do ódio e às contas falsas criadas pelos minions de Trump, Bolsonaro e pelo Ventas do Chaga, ainda que para isso tenha sido obrigado por via da quebra de receitas publicitárias imposta pela grandes marcas pressionadas pelos consumidores. Um albergue de alucinados só comparável ao hospício de Twelve Monkeys.
"He's made of bones, he's made of blood, He's made of flesh, he's made of love, He's made of you, he's made of me, Unity!"
Nos dias do medo e do ódio de Trump, de Salvini, de Orbán, de Farage e da English Defense League, fazer uma canção de protesto e denúncia, hit, com uma letra assim e meter as rádios a tocá-la. Chapéu!
"My blood brother is an immigrant, A beautiful immigrant. My blood brother's Freddie Mercury, A Nigerian mother of three.
My best friend is an alien (I know him, and he is!), My best friend is a citizen, He's strong, he's earnest, he's innocent.
My blood brother is Malala, A Polish butcher, he's Mo Farah"
"O medo leva ao pânico, o pânico leva à dor, A dor leva à raiva, a raiva leva ao ódio".
Temos assim um ex hooligan ex activista de claques [segundo a página Wiki, depois da legitimação dinástica do longo rol de graus de parentesco e de sucessões] eleito presidente de um clube que, aquando de uma derrota ou de um resultado menos positivo da equipa de futebol, a primeira coisa que faz é atravessar o relvado em direcção à bancada para pedir desculpa aos hooligans à claque, a acusar o presidente de outro clube inimigo rival de ser refém de claques de futebol. Siga o circo.