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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Querem fazer de nós parvos?

por josé simões, em 23.11.16

 

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Quando nos governos de direita é o saltitar entre empresas privadas e cargos de administração pública, ou até para tutelar ministérios e secretarias de Estado com a tutela das áreas de onde se veio, como no caso de Maria Luís Albuquerque e Sérgio Monteiro, por exemplo, no privado a negociar com o Estado e, depois no Governo, a supostamente renegociar com o privado o que antes haviam negociado, é o Estado a necessitar dos melhores que, vá-se lá saber porquê, estão sempre no privado, bancos incluídos, e posteriormente os melhores a não poderem ficar castrados da sua carreira profissional, e do seu futuro no sector privado, só por terem feito uma comissão de serviço, também supostamente para defenderem os interesses do Estado, que é como quem diz, os interesses de todos os cidadãos, em economês, o dinheiro do contribuinte, se bem que os resultados finais desse amor pátrio e da defesa do interesse comum seja sempre a delapidação do património do Estado mais o onerar da carga fiscal e dos sacrifícios exigidos a cada um.


Quando sob a égide de um Governo do Partido Socialista, suportado pela esquerda parlamentar, um administrador contratado, e ainda com vínculo ao sector privado, participa, como observador, em actos públicos relacionados com o banco que vai tutelar, é a falta de transparência, é a promiscuidade, é o acesso a informação confidencial e privilegiada, é a falta de ética, é um fato talhado por medida, é o diabo a sete.


Querem fazer de nós parvos?


[Imagem de autor desconhecido]