Propostas da treta
Vamos lá a ver se nos entendemos: se a ideia de colar os feriados ao fim-de-semana é para ser discutida na "câmara alta" do Parlamento – a Concertação Social, significa que o Governo antes de tomar uma decisão quer ter em conta a opinião do sector privado e que a proposta é para para ser levada à mesa dos empresários e accionistas patrões, já que os trabalhadores colaboradores nunca são tidos nem achados na dita concertação, onde a UGT funciona como um apêndice do patronato e serve apenas para dar um selo de credibilidade às decisões. Portanto não faz o mínimo sentido levar uma proposta deste teor à mesa dos empresários e accionistas patrões do sector onde os trabalhadores colaboradores não recebem no início de cada ano um calendário com a distribuição dos feriados e respectivas possibilidades de "ponte", que não concedem "pontes" a ninguém nem que haja um novo milagre do Sol em Fátima, onde todas as "pontes" são negociadas com meses de antecedência, quando não mesmo na altura da marcação das férias e onde o dia de férias é usado, gasto para o efeito. Não se percebe o que é que o Governo pretende com esta proposta da treta... Parece mais do mesmo, truques de ilusionismo usados em quatro anos de Governo da direita radical.
[Imagem]