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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Portanto, não vai ser a agit-prop do Governo a desmentir a agit-prop do Governo, ou vai?

por josé simões, em 19.08.14

 

 

 

 

Diz que a «agência de notação financeira Fitch entende que a recente decisão do Tribunal Constitucional (TC) não compromete as metas orçamentais para este ano (o objectivo é chegar ao final de 2014 com um défice de 4% do PIB), mas "limita" a flexibilidade orçamental no futuro».

 

E também diz que «contudo, alerta que a decisão de declarar inconstitucionais os cortes salariais em 2016 e em 2018 "limita a flexibilidade orçamental no futuro, embora a redução da dívida dependa, em parte, da capacidade de Portugal manter o seu regresso ao crescimento económico"».

 

E ainda diz mais, diz que «a decisão do TC, […], "reforça a nova visão de que Portugal vai atingir a sua meta orçamental de um défice de 4% do PIB, abaixo dos 4,5% no ano passado"».

 

Portanto não vai ser a agit-prop do Governo a desmentir a agit-prop do Governo [que isto tudo está tudo muito bem, o país está melhor, as pessoas, coitadas, é que têm de aguentar mais um bocado até começarem a ver o dinheiro a sobrar na carteira, a economia abriu-se, as reformas estruturais, blah-blah-blah, o desemprego está a diminuir e a economia a crescer], ou vai?