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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Para quem se governa

por josé simões, em 28.12.17

 

Romaric Tisserand.jpg

 

 

Bastou meia legislatura, 2 - dois - 2 anos, com a economia e o emprego a crescerem, as exportações no sentido ascendente, todas as metas a serem cumpridas e o país a sair do lixo das agências de notação financeira, tudo acompanhado pelo aumento tímido do salário mínimo nacional e de uma tímida reposição de direitos, abaixo dos níveis pré-troika, nada comparável ao que existia em 2011, já de si muito minguado por sucessivas revisões do Código do Trabalho, sempre em beneficio da rigidez patronal e que, ainda assim, permitiu o crescimento e a consolidação de grupos como o Jerónimo Martins, a Sonae, a Corticeira Amorim, a Portugal Telecom, a EDP, por exemplo, para o chefe do sindicato dos patrões desatar a rezar pelo regresso do PSD, do velho novo PSD. E isto, além da medalha que o senhor Saraiva coloca ao peito da esquerda, diz mais sobre os patrões que temos, antes "agrários" e "industriais", consoante a área de actividade, agora "empresários", o termo mais abrangente a toda a classe de trafulhas, do que sobre o invocado e desejado PSD.

 

Entrevista António Saraiva

 

O novo PSD devia libertar o Governo da dependência que tem da esquerda

 

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