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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Palhaços e imprensa livre

por josé simões, em 10.05.23

 

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A Rússia, onde os jornalistas críticos do regime aparecem mortos a balas sem nunca a polícia encontrar os culpados, ou encontrados suicidados sem motivo plausível, e os jornais independentes do poder político são encerrados em nome da liberdade, é a Rússia que lamenta a morte de um jornalista por um rocket russo na Ucrânia. Não lamenta coisa nenhuma, puta que os pariu.

Por cá tivemos tivemos do lado de lá da trincheira um alegado jornalista, por coincidência e só por coincidência militante e candidato autárquico pelo partido pan-eslavista português, aquele que só quer "a paZ! a paZ! a paZ!", que todos os dias encontrava um exemplar do Mein Kampf e uma bandeira com a suástica em cada alegada base ucraniana tomada pelo glorioso Exército Vermelho aos azoves do Batalhão, enquanto lamentava a parcialidade da imprensa ocidental por não mostrar o lado de lá que, para grande infelicidade do Kremlin, não é mostrado por causa dos assassinados e suicidados jornalistas e assim tem de recorrer a estrangeiros desempoeirados.

Isto já nem é uma questão de liberdade de imprensa variável consoante a ideologia ou a latitude mas uma questão de palhaço útil.

 

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