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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os "Inimigos do Povo"

por josé simões, em 03.07.24

 

Escritos murais pós 25 de Abril, na parede da oficina de um velho fazedor de carroças. Parchal, 1978.png

 

 

Há muito, muito tempo, mais precisamente em 2023, Frederico Pinheiro, exonerado do cargo de adjunto do ministro das Infra-estruturas, agrediu duas mulheres no ministério, atirou a bicicleta contra o vidro da fachada do ministério, abriu bué telejornais, não menos primeiras páginas de jornais, motivou uma comissão par[a]lamentar de inquérito, uma rebaldaria sem rei nem roque do Governo socialista.

Há bocado, João Soalheiro, director do Património Cultural, atirou cadeiras pelo ar, exerceu bullying sobre os trabalhadores colaboradores, e os telejornais foram em directo para Marienfeld saber do estado de espírito do Ró náldo, as primeiras páginas foram sobre as lágrimas do CR7, o sofrimento da sua excelentíssima mãe e o sofrimento das não menos excelentíssimas irmãs.

 

Do Governo "propaganda em movimento" temos Luís Montenegro a chegar à Figueira da Foz, recebido por um Santana Lopes, marreco e com cara de defunto, a propósito do naufrágio de um barco de pesca, mimetizando Marcelo, mais rápido que o INEM, a chegar à queda de um bimotor no telhado de um hipermercado em Tires. Todos os votos contam nas eleições daqui a 6 meses.

 

Os baptizados "inimigos do povo", pelo líder do partido da taberna, continuam alegremente a representar o papel de "inimigos do povo".

 

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