O último a saber
António Costa, aquele que ia ter uma carreira brilhante na Europa - "the future's so bright, i gotta wear shades", o que até mereceu raspanete de Marcelo, em tom de ameaça, no dia da tomada de posse do Governo, que anda desde a visita de Ursula von der Leyen a Kyiv a esvaziar expectativas ucranianas sobre a adesão à União Europeia, que não são favas contadas e coise, soube da visita de médico de Draghi, Macron e Scholz a Zelensky como todos os portugueses que vão a Bruxelas tirar fotos ao lado do Atomium, pela televisão, e pela televisão viu a presidente da Comissão Europeia dizer que a entrada da Ucrânia no clube é schnell, schnell. Agora só lhe resta ficar isolado no fica pé, ou engolir um sapo e dizer que o que disse não foi exactamente aquilo que toda a gente ouviu dizer. Como diria Mark Twain, "as notícias da importância europeia de António Costa eram manifestamente exageradas".
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