||| O triunfo da imbecilidade

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder"
- Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

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||| O triunfo da imbecilidade

por josé simões, em 15.03.15

Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho não casam com gajas giras. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho não se põem à vontade em casa para almoçar, ‘trocar de roupa’. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho não casam com gajas loiras. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho moram em Atenas com casa com varanda e vista para a Acrópole. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho almoçam na varanda sem marquise. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho bebem vinho à refeição. Surpreendente porque os esquerdalhos do reviralho dos países do Mediterrâneo têm uma dieta mediterrânica.

Surpreendente a quantidade de imbecis com a carteira de jornalista que consegue arranjar emprego.

[As fotos estão aqui]

4 comentários

De Joe Strummer a 15.03.2015 às 08:05

Este texto ainda consegue ser pior:

http://expresso.sapo.pt/varoufakis-o-radical-chic=f915091

Vivemos, ou melhor, sobrevivemos num país onde a Imprensa cor de rosa divulga tweets sobre a infiltração da extrema -direita na justiça e a impre(n)sa dita "séria" analisa moralisticamente o estilo de vida de um ministro grego. O jornalismo poortuguês é uma mistura editorial do "Jornal do incrivel", do "Crime" e do "Diabo". Simplesmente desprezível.
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De Fernanda a 15.03.2015 às 13:14

Desde que me disseram até à náusea que vivi acima das minhas possibilidades;

Desde que lançaram a ideia do salvítico empobrecer e das chibatadas morais que teria de dar pela ousadia dessa vivência;

Desde que mandaram emigrar marido e filhos e sobrinhos e afins porque queriam oh lá se queriam viver na sua zona de conforto;

Desde que chamaram piegas aos meus;

Desde que me subiram impostos, retiraram subsídios de férias e Natal, congelaram a carreira, cortaram no vencimento;

Desde que me disseram que o SNS é inviável, a minha futura reforma também e se quiser posso ter 1 cheque ensino ,caso prefira ,numa escola privada;

Desde que subsistuiram a segurança social pelo estado mínimo de caridadezinha das Jonets;

Desde que me perseguem com impostos e mais divergências fiscais e mais coimas por dá cá aquela palha;

Desde que vi gente ficar sem as suas poupanças porque a banca faliu apesar das instituições terem andado a dizer que não;

Desde que sou governada por um grupo de betos tontos e imbecis e por um PR que escreve roteiros, vai às cagarras e louva o olhar sorridente de vacas nos Açores;

Faço tudo o que posso para ser um Varoufakis.

E porque hoje é Domingo mais não digo porque sairia asneirada da grossa mais pesada do que um Vão Á Bardamerda!

Nota: O vão à bardamerda estende-se também ao inenarrável líder da oposiçaõ, seu líder do grupo parlamentar, à Mª de Belém, ao Assis, ao Eurico, ao mais que inenarrável Vitorino e demais inteligentes da área.
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De Fernanda a 15.03.2015 às 13:28

Acrescento: Vou chamar a Paris Match para tirar aqui umas fotos familiares, com jardim para a Serra de Sintra e Palácio da Pena. Posso ir mais longe e acrescentar umas cenas mais diferentes, ao que oiço, tipo As 50 Sombras de Gray.

Mas pagam bem, muito bem.

Isto é uma hipótese para ajudar a campanha do VEM e mostrar todo 1 empreendedorismo luso. É só falar com o pessoal cá de casa. e contactar o CM e aquelas revistas que pagam aquele programa altamente chamado A Passadeira Vermelha onde 4 atrasados elaboram sobre as mamas, os beijos e os machos Lumberjacks nacionais, sobre os quais os Monty Phyton cantaram.

https://www.youtube.com/watch?v=mL7n5mEmXJo
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De Fernanda a 15.03.2015 às 13:47

A visão de um conservador luso sobre o caso:

"Provocaram trepidação umas fotos do ministro das Finanças grego para a ‘Paris Match’ onde o dito cujo, na companhia da mulher (parabéns, Varoufakis!), bebe vinho branco com vista para a Acrópole. O caso mostra, como disseram os polícias da Régua, a típica hipocrisia da ‘esquerda caviar’? Talvez. Mas esse não é o ponto. O ponto é que ninguém se deixaria fotografar daquela forma sem um propósito político claro. E esse propósito é esfregar na cara da Europa, e em particular da Alemanha, que em Atenas se bebe bom vinho, com boas vistas e na melhor das companhias, desprezando olimpicamente as ‘exigências’ dos enfezados burocratas de Bruxelas ou Berlim."

(J Pereira Coutinho)
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