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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O país a saque

por josé simões, em 29.05.14

 

 

 

Um dia depois das palavras da presidente do FMI, Cristine Lagarde, em Maputo "Para que a riqueza seja bem distribuída, há que fortalecer o quadro legal e a governação ligados à gestão dos recursos naturais, bem como a transparência, que gera um maior controlo e responsabilidade" o Governo faz exactamente o contrário e, depois do saque aos salários e pensões, continua em modo "para o infinito e mais além do que o FMI" e legaliza o saque ao meio ambiente e ao património natural comum, enfraquecendo o quadro legal e a governação ligados à gestão dos recursos naturais e fomenta a opacidade como forma de fugir ao controlo e responsabilidade

 

O Governo que, enquanto jura a pés juntos e com o ar mais sério do mundo, não ter um modelo chinês de baixos salários para o país enquanto os vai baixando, seja pelo aumento da carga fiscal, seja pelo aumento do horário de trabalho, seja pela eliminação de dias de descanso, seja pela baixa do valor a pagar pela hora de trabalho e pela hora de trabalho extra, seja pela caducidade das contratações colectivas, vem agora colocar os recursos naturais e ambientais do país a saque "de Lei", por cima de toda a folha, tal e qual o modelo chinês, dos baixos salários, que o Governo não quer para o país. É fartar vilanagem.

 

«Governo quer legalizar explorações em conflito com normas de ordenamento

 

Regime para a regularização de fábricas, pedreiras, suiniculturas e unidades de tratamento prevê alteração quase automática de instrumentos de gestão territorial»

 

[Imagem de Lauren Carly Shaw]

 

 

 

 

 

 

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