O ódio que as múmias têm ao bem estar do povo
Com cara de sonso pergunta o presidente do sindicato dos patrões "como é possível que com as colónias e um império tivéssemos cento e tal mil funcionários e agora tenhamos mais de 700 mil?" deixando de fora da equação a escola pública - básico, secundário e superior, democratizada e acessível a toda a população, o Serviço Nacional de Saúde, universal e tendencialmente gratuito, as autarquias democráticas - câmaras municipais e juntas de freguesia, com o investimento em equipamentos públicos e o trabalho de proximidade com os cidadãos; contabilizando nos "mais de 700 mil" as forças armadas que deixa de fora, mais os pides, legionários e restante bufaria, nos "cento e tal mil" do tempo em que era bom, o da outra senhora. Como é possível um desonesto e mal intencionado deste calibre ter assento e acento na Concertação Social e negociar políticas com governos democraticamente eleitos?