||| O mundo ao contrário
Se fosse a Catarina Martins, o Luís Fazenda ou o Pedro Filipe Soares era já uma tourada e o César das Neves a rabejador. As causas fracturantes, as prioridades, as pessoas têm mais com que se preocupar, a família, a desconstrução familiar, a hierarquia, os valores, a autoridade do Estado, a sociedade, a moral e os costumes, a anarquia nas ruas, nas escolas, nos locais de trabalho [que ainda há] e a Isilda Pegado e a Conferência Episcopal Portuguesa. Como é Paula Teixeira da Cruz nem sequer ninguém se lembra de argumentar com a percentagem de alcoólicos anónimos, e de figuras públicas, num país de tabernas de portas abertas das 7 da manhã às 10 da noite.
«"Os negócios da droga são profundamente rentáveis, se estiver disponível nas farmácias, se se a puder comprar", há "ganhos para os cidadãos", graças à diminuição de outros crimes, afirmou a ministra.
"Está demonstrado – e para mim isso ficou muito claro com a lei seca nos EUA – que a proibição leva a que se pratiquem não só aqueles crimes, mas também outros, associados", disse Paula Teixeira da Cruz [...]»
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