O circo da justiça
Fugas cirúrgicas ao segredo de justiça. Gravações de audio e imagem dos inquéritos nas televisões e nas rádios. Primeiras páginas assassinas no Correio da Manha [sem til]. Promiscuidade total entre a justiça e os tablóides, escritos e televisivos. Tudo é sempre "o Ministério Público acredita" nunca há um "o Ministério Público tem provas". Para quê se o julgamento é feito na praça pública? Dito de outra forma, se é uma questão de fé, de acreditar, uma fezada sem provas, mais vale julgar e condenar na abertura do telejornal e na primeira página do jornal. Chama-se "assassinato de carácter". No faroeste metiam alcatrão e penas também.
«O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal não aceita que o primeiro-ministro deponha por escrito como testemunha do processo de Tancos e cita a lei: "As decisões dos tribunais são obrigatórias para todas as entidades públicas e privadas e prevalecem sobre as de quaisquer outras autoridades."»
Tancos: Carlos Alexandre insiste em ouvir António Costa presencialmente